Negócios

Esse carioca criou um banco no WhatsApp — que acabou de nascer, mas já movimentou R$ 13 milhões

Daniel Giussani

26 de abril de 2024 às 14:35

Foto: Luiz Ramalho, cofundador da Fingerprints: “Já existe mais conhecimento em NFT” (Leandro Fonseca/Exame)

O carioca Luiz Ramalho tem um feito e tanto no seu currículo: com a galeria de arte em NFT que ajudou a criar, a Fingerprints, ele fez uma captação curiosa. Levantou em 2021 850 ETH -- que à época valia cerca de 4.295,43 dólares cada -- com ajuda de uma fotografia digital.

Na ocasião, daria cerca de 3,6 milhões de dólares. Hoje em dia, é algo em torno de 2,5 milhões de dólares.

A imagem era um NFT do fotógrafo americano Justin Aversano e foi usada como uma das moedas de troca para captar dinheiro para uma iniciativa da Fingerprints. Além da fotografia, os investidores também receberam tokens. 

Foto: (sem legenda) (Luiz Ramalho/Divulgação)

Desde o final do ano passado, porém, Ramalho trabalha num novo negócio, lançado nesta terça-feira, 23, ao mercado. Ele vem desenvolvendo a Magie, uma instituição financeira digital -- sim, uma fintech --, mas sem aplicativo. Todas as transações acontecem num chat no WhatsApp.

A ideia de Ramalho foi criar um negócio simples e prático para ajudar, inicialmente, pessoas que precisam fazer muitos pagamentos ao longo do dia. 

“Tem pessoas que precisam fazer cinco, seis, dez pagamentos por dia”, diz. “É algo muito trabalhoso entrar num aplicativo, copiar o código Pix de cada conta, ou o boleto, e pagar uma por uma. Simplificamos isso”.

Foto: Notificação do WhatsApp (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images/)

Na prática, funciona assim: você começa a conversa com o chat da Magie no WhatsApp e cria uma conta.

A partir disso, você consegue depositar nesta conta e fazer a gestão do dinheiro por ali -- como se fosse qualquer outro banco. Aí, na hora de pagar, basta escrever (ou encaminhar, ou mandar um áudio) as instruções, e o chat vai realizar a transação.

Leia mais