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Xiaomi: o que promete o futuro do segundo maior fornecedor de smartphones

Depois de enfrentar um bloqueio econômico dos EUA e mesmo assim desbancar a Apple nas remessas globais de celulares, a fabricante chinesa deve apresentar nesta terça-feira um balanço robusto

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POLAND - 2021/09/23: In this photo illustration, a Xiaomi logo seen displayed on a smartphone. (Photo Illustration by Mateusz Slodkowski/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)

POLAND - 2021/09/23: In this photo illustration, a Xiaomi logo seen displayed on a smartphone. (Photo Illustration by Mateusz Slodkowski/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)

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Da redação

Publicado em 23 de novembro de 2021, 06h00.

Última atualização em 28 de novembro de 2021, 19h23.

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A Xiaomi apresenta o 3º balanço trimestral nesta terça-feira, 23, e, junto dele, deve entregar algumas respostas para os investidores.

Considerando que que o ano de 2021 foi um período misto para a Xiaomi: a empresa foi incluída na lista negra dos Estados Unidos, mas colocou a Apple no terceiro lugar em termos de produção global de smartphones. E que o preço das ações da empresa atingiu um recorde no início de janeiro, mas caiu 38% no acumulado do ano. A situação politica que ainda patina na China não deve contribuir em favor da companhia. Há também alegações de capacidades de censura embutidas nos smartphones Xiaomi e tensões na relação sino americana, que recém liberaram a venda dos smartphones em solo  norte-americano.

Em 21 de setembro, o governo lituano disse a seus cidadãos para jogarem fora seus telefones chineses depois que o órgão de segurança digital do país alegou ter encontrado recursos de censura embutidos nos dispositivos da Xiaomi. Termos como “Tibete livre”, “Vida longa à independência de Taiwan” e “movimento pela democracia” foram detectados e censurados pelos telefones da Xiaomi, afirmou o órgão de segurança cibernética da Lituânia.

Pouco depois da alegação da Lituânia, a Reuters informou que o regulador de segurança da Alemanha, o BSI, está investigando smartphones fabricados pela Xiaomi.

Contudo, em termos de receita e vendas de smartphones, a Xiaomi teve um ano ímpar até agora. Durante o segundo trimestre de 2021, a Xiaomi viu as remessas globais de smartphones aumentarem mais de 86%, para 52,9 milhões de unidades. A empresa ultrapassou a Apple como a 2ª posição mundial em termos de unidades vendidas, de acordo com a empresa de pesquisa de tecnologia Canalys .

Também de acordo com a Canalys, a participação de mercado da Xiaomi subiu para 17% no final do trimestre de junho de 2021, ante 10% um ano antes. A Samsung detinha 18% do mercado, com a Apple ocupando as três primeiras posições, com 14%.

Em seus resultados trimestrais mais recentes, a Xiaomi relatou um aumento de 64% na receita total trimestral, chegando 13,62 bilhões de dólares, enquanto o lucro líquido trimestral saltou 87,4% e bateu 6,3 bilhões de dólares.

Em julho de 2021, a empresa inaugurou oficialmente a Changping Smart Factory em Pequim, que espera suportar uma capacidade de produção anual de até 10 milhões de smartphones.

A empresa afirmou à Reuters que espera que o pior tenha passado e o momento de crescimento deve ser confirmado no balanço de hoje e nos próximos.

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