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WhatsApp ensaia se tornar ‘superapp’ com função de compras de mercado na Índia

A novidade permite que o usuário selecione produtos e pague sem sair da tela de chat do app de mensagens

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Nova função para o WhatsApp: compra de mercado direto do app (Aytac Unal/Anadolu Agency/Getty Images)

Nova função para o WhatsApp: compra de mercado direto do app (Aytac Unal/Anadolu Agency/Getty Images)

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André Lopes

Publicado em 29 de agosto de 2022 às, 15h33.

Última atualização em 30 de agosto de 2022 às, 07h02.

Usuários do WhatsApp na Índia já podem fazer suas compras de mercado direto do aplicativo de mensagens. A novidade, anunciada pela Meta nesta segunda-feira, 29, é fruto de uma parceria com a JioMart, uma gigante varejista da Ásia.

Para usar o recurso, basta que o comprador mande um “oi” para o número do mercado e assim ter acesso a uma lista de produtos disponíveis. Depois, é só selecionar e finalizar a compra ali mesmo.

Segundo divulgou a Meta, funções para comércios e empresas como essa de compras devem ser geradoras de uma parte significativas da receita do WhatsApp. Então, é possível que a função seja levada para outros países muito em breve.

Ao avaliar a estratégia é possível dizer que a Meta está caminhando para que o WhatsApp seja um superaplicativo no estilo WeChat, que aglomera de banco até exames médicos. O WeChat, por sinal, é o  mais bem-sucedido nesse segmento, mas é hegemônico somente na China.

Alias, na China os superaplicativos se estabeleceram porque na popularização dos smartphones, no início da década de 2010, os consumidores daquele país possuíam aparelhos com pouca potência e que não eram propícios ao gerenciamento de muitos aplicativos separados.

O cenário era diferente nos EUA, onde marcas premium como iPhone e Samsung Galaxy dominavam uma fatia acima de 50% do mercado.

No Brasil, o movimento dos superapps está acontecendo há um tempo, mas ainda sem um player que consolide a função de aglomerar tudo em um. Rappi, iFood, Mercado Pago e PicPay são alguns dos exemplos de empresas que competem nessa área.

Para se ter uma ideia, uma pesquisa do instituto Qualibest, realizada em setembro de 2020, mostrava que 92% dos internautas já haviam encomendado ou contratado algum tipo de serviço ou produto por intermédio de aplicativos ou sites, utilizando um smartphone. Sinal de que há interesse por parte dos consumidores na facilidade de apps atravessadores.

O que são superapps?

Os superaplicativos contam com miniprogramas — aplicativos leves que são executados dentro de outro aplicativo.

Eles não precisam ser baixados ou atualizados por meio de lojas de aplicativos, e assim possibilitam que um app execute o serviço de muitos outros.

Há uma série de benefícios para incluir um miniprograma em um app aglomerador. Entre eles:

  • Velocidade: Miniprogramas são armazenados em cache no telefone, tornando o carregamento mais rápido do que um aplicativo móvel.
  • Experiência de usuário: As atualizações não são necessárias nesse modelo, pois a versão mais recente é carregada automaticamente.
  • Custo: os miniprogramas geralmente custam de 20% a 50% do valor de desenvolvimento de um aplicativo comum, graças, em parte, ao menor tempo para rodar uma primeira versão.

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