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Remy Sharp
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''Poder ser a visão do futuro da computação, mas, não é o que eu quero", disse o CEO da Meta em uma reunião com funcionários realizada quinta-feira, 8. No discurso, relatado pelo site The Verge, Zuckerberg afirma que não ficou surpreso com o novo Vision Pro da Apple, e que ele não apresentou grandes avanços em tecnologia que a Meta “já não havia explorado”.

Ele também apontou para o fato de que seus óculos de metaverso, o Quest 3, serão muito mais baratos, custando a partir de US$ 499 em comparação com o preço de US$ 3.499 do Vision Pro. A diferença, segundo ele, dá à Meta a abertura para alcançar uma base de usuários mais ampla.

“Acho que o anúncio deles realmente mostra a diferença nos valores e na visão que nossas empresas trazem”.

Zuckerberg afirmou ainda que o Quest é sobre “pessoas interagindo de novas maneiras e se sentindo mais próximas”, ao mesmo tempo que “ser ativo e fazer coisas”. “Por outro lado, cada demonstração da Apple foi uma pessoa sentada em um sofá sozinha”.

Metaverso validado?

Por trás da fala que ameniza o impacto do novo lançamento da empresa de Tim Cook, Zuckerberg esconde um alívio. Ainda que os produtos concorram no mesmo seguimento, a entrada da Apple no setor de realidades virtuais é a validação que o combalido CEO precisava para sua aposta e sonho de metaverso.

E agora há mais para ser feito no quesito concorrência. Em um lançamento esvaziado dias antes do WWDC, Zuckerberg apresentou o Quest 3. A nova versão dos óculos RV é a tentativa da Meta de se posicionar como líder e compensar os bilhões de dólares investidos por ano nesse esforço, causando preocupação entre alguns investidores.

Segundo a empresa, o Quest 3 tem um perfil óptico 40% mais fino que o Quest 2, que o torna mais elegante e confortável — características necessárias quando a Apple é a rival. Os controles sem fio Touch Plus também ganharam um visual totalmente novo com formato mais simples e ergonômico sem anéis externos de rastreamento para ocupar menos espaço.

Usuários também poderão utilizar as mãos para navegar com o Quest 3 no lançamento graças à tecnologia Direct Touch, permitindo interagir com objetos virtuais sem necessidade de uso dos controladores.

Contudo, com a Apple se aproximando, Zuckerberg precisa acelerar o desenvolvimento de funções e recursos de sua plataforma. O desafio é convencer os consumidores de que eles realmente precisam de um Quest novo.

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