"Segunda tela" enfim pronta para o horário nobre
Fabricantes de televisores e os estúdios estão tentando se adaptar ao tablet para promover a interação com a audiência e novas receitas publicitárias
Da Redação
Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 10h10.
Las Vegas - Os fabricantes de televisores, as redes de TV e os estúdios de cinema estão tentando se adaptar ao tablet , desenvolvendo conteúdo original e software para promover a interação com a audiência e novas receitas publicitárias, depois de inicialmente desdenharem os aparelhos móveis, classificados como distração.
O motivo central dessa reviravolta é o crescente reconhecimento quanto à evolução na forma de uso da TV, cuja audiência se mantém constante há uma década, em meio ao crescimento de aparelhos portáteis como o tablet.
Os telespectadores vêm cada vez mais usando o tablet ou smartphone enquanto assistem TV, ou recorrem aos aparelhos nos intervalos comerciais.
A tendência leva os criadores de software, fabricantes de aparelhos e redes de TV a criar aplicativos para tablets que retenham a atenção dos telespectadores, dizem executivos de TV e produtores de software.
"Quando o iPad saiu, decidimos tentar trabalhar com ele", disse Lisa Hsia, vice-presidente executiva da Bravo Digital Network, uma das primeiras redes a desenvolver um aplicativo de "segunda tela", o Bravo Now. "Por quase um ano, não surgiram aplicativos. Agora, todas as redes de TV precisam deles".
"Não são só os fãs que desejam um aplicativo; ele também serve como nova fonte potencial de faturamento, porque a interatividade gera mais envolvimento e receita", acrescentou.
Cerca de 40 por cento dos norte-americanos usam tablets ou smartphones enquanto assistem TV, ao menos numa vez por dia. E proporção duas vezes maior o faz pelo menos uma vez por mês, de acordo com um relatório da Nielsen.
A Pew Research constatou que 11 por cento dos telespectadores que assistiram ao primeiro debate entre Mitt Romney e o presidente Barack Obama acompanharam ao mesmo tempo a cobertura do evento em seus computadores ou aparelhos móveis.
Para isso servem os apps "de segunda tela", aplicativos para tablets ou smartphones que sincronizam o que acontece na tela da TV com informações suplementares, por exemplo cenas de bastidores, informações sobre figurinos, detalhes sobre locações e jogos.
Os apps fornecem aos usuários informações tais como comentários do elenco e equipe, e convidam o usuário a participar, por exemplo votando sobre as melhores cenas ou personagens.
Las Vegas - Os fabricantes de televisores, as redes de TV e os estúdios de cinema estão tentando se adaptar ao tablet , desenvolvendo conteúdo original e software para promover a interação com a audiência e novas receitas publicitárias, depois de inicialmente desdenharem os aparelhos móveis, classificados como distração.
O motivo central dessa reviravolta é o crescente reconhecimento quanto à evolução na forma de uso da TV, cuja audiência se mantém constante há uma década, em meio ao crescimento de aparelhos portáteis como o tablet.
Os telespectadores vêm cada vez mais usando o tablet ou smartphone enquanto assistem TV, ou recorrem aos aparelhos nos intervalos comerciais.
A tendência leva os criadores de software, fabricantes de aparelhos e redes de TV a criar aplicativos para tablets que retenham a atenção dos telespectadores, dizem executivos de TV e produtores de software.
"Quando o iPad saiu, decidimos tentar trabalhar com ele", disse Lisa Hsia, vice-presidente executiva da Bravo Digital Network, uma das primeiras redes a desenvolver um aplicativo de "segunda tela", o Bravo Now. "Por quase um ano, não surgiram aplicativos. Agora, todas as redes de TV precisam deles".
"Não são só os fãs que desejam um aplicativo; ele também serve como nova fonte potencial de faturamento, porque a interatividade gera mais envolvimento e receita", acrescentou.
Cerca de 40 por cento dos norte-americanos usam tablets ou smartphones enquanto assistem TV, ao menos numa vez por dia. E proporção duas vezes maior o faz pelo menos uma vez por mês, de acordo com um relatório da Nielsen.
A Pew Research constatou que 11 por cento dos telespectadores que assistiram ao primeiro debate entre Mitt Romney e o presidente Barack Obama acompanharam ao mesmo tempo a cobertura do evento em seus computadores ou aparelhos móveis.
Para isso servem os apps "de segunda tela", aplicativos para tablets ou smartphones que sincronizam o que acontece na tela da TV com informações suplementares, por exemplo cenas de bastidores, informações sobre figurinos, detalhes sobre locações e jogos.
Os apps fornecem aos usuários informações tais como comentários do elenco e equipe, e convidam o usuário a participar, por exemplo votando sobre as melhores cenas ou personagens.