Quem tem tablet lê mais notícias, mostra pesquisa
Uma pesquisa do Pew Research Center aponta que ler notícias é uma das principais atividades dos donos de tablets e que esse dispositivo tende a substituir outras fontes de informações
Os donos de tablet tendem a preferir esse dispositivo tanto para ver as manchetes como para ler textos longos (Chris Graythen / Getty)
7 de novembro de 2011, 09h52
São Paulo — O tablet está se transformando na principal fonte de notícias para as pessoas que possuem esse dispositivo. Mas a maioria não está disposta a pagar para ter acesso ao conteúdo. É o que sugere um estudo sobre esse tema feito nos Estados Unidos pelo Pew Research Center em colaboração com o grupo The Economist.
Intitulada A Revolução dos Tablets, a pesquisa mostra que 53% dos usuários leem notícias no tablet todos os dias. Essa é a segunda atividade mais comum nele, logo após ler e enviar e-mail, tarefa realizada diariamente por 54% dos usuários. Em seguida, na lista de atividades mais comuns, vêm participar em redes sociais (39%), jogar (34%), ler livros (17%) e assistir a vídeos (13%).
O estudo da PRC indica que 30% das pessoas passaram a ler mais notícias depois que compraram o tablet. É comum alguém ler algum artigo longo que encontrou por acaso. 88% dos participantes da pesquisa fazem isso. A pesquisa também aponta que o dispositivo substituiu – total ou parcialmente – outros meios usados para buscar informações. Para 79% das pessoas, ele tomou o lugar do computador pessoal. Para 59%, substituiu publicações impressas; e, para 57%, a televisão.
Quem fez a transição para o tablet não tem a menor vontade de voltar atrás. Na hora de ler as manchetes, 43% dos entrevistados preferem o tablet, 23% ficam com o computador e 14% com o smartphone. O tablet também ganha quando o objetivo é ler textos mais longos. Nesse caso, 55% preferem esse dispositivo, 22% escolhem publicações impressas e 20% o computador.
Poucos pagam
Por enquanto, aponta a PRC, só 11% dos americanos adultos possuem tablet. No Brasil, o percentual é muito menor. À medida que esse dispositivo se popularizar, ele deve ter um impacto forte na indústria da mídia. O grande desafio é fazer os usuários pagarem pelas notícias. Só 14% das pessoas consultadas pela PRC fizeram isso até agora. Entre os que não pagam pelo conteúdo, 21% dizem que pagariam até 5 dólares por mês; e, 10%, até 10 dólares por mês.
Um detalhe curioso é que, apesar de toda a ênfase que a Apple e outros fabricantes dão aos aplicativos, a web ainda é o caminho preferido para chegar às notícias: 40% usam apenas o browser para isso; 21% empregam basicamente aplicativos e 31% leem notícias das duas maneiras. No entanto, as pessoas que preferem os aplicativos são as que consomem notícias em maior quantidade.
Últimas Notícias
Como criar ‘Comunidades’ no WhatsApp, recurso que permite reunir até 5 mil pessoas no app
Há 8 horas • 3 min de leituraA inteligência artificial pode te ajudar na paquera? Startups de chatbots acreditam que sim
Há 9 horas • 2 min de leituraEUA desmantela importante rede de ataques de ransomware Hive
Há 11 horas • 2 min de leituraMeta vai permitir volta de Donald Trump a Facebook e Instagram
Há um dia • 2 min de leituraBrands
Uma palavra dos nossos parceiros
Os melhores caminhos para a transição energética no Brasil
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.
leia mais