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Justiça extingue ação de taxistas contra aplicativo Uber

A Justiça de São Paulo extinguiu uma ação de taxistas do Estado que ordenava o aplicativo a interromper suas operações no Brasil

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	Motoristas do Uber em São Paulo: cancelamento ocorreu após na semana passada a justiça paulista conceder uma liminar a favor dos taxistas
 (Germano Lüders / EXAME)

Motoristas do Uber em São Paulo: cancelamento ocorreu após na semana passada a justiça paulista conceder uma liminar a favor dos taxistas (Germano Lüders / EXAME)

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Luciana Bruno

Publicado em 5 de maio de 2015 às, 09h28.

São Paulo - A Justiça de São Paulo extinguiu nesta segunda-feira uma ação de taxistas do Estado que ordenava o aplicativo norte-americano de transporte Uber a interromper suas operações no Brasil.

O cancelamento do processo ocorreu após na semana passada a justiça paulista conceder uma liminar a favor dos taxistas.

Segundo a decisão de primeira instância da juíza Fernanda Gomes Camacho, da 19a vara civil de São Paulo, a ação aberta pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores das Empresas de Táxi do Estado de São Paulo (Simtetaxis) deveria ter sido encaminhada pelo Ministério Público, entendendo que a entidade não teria legitimidade para propor uma ação coletiva.

"Ela não está deixando os taxistas se defenderem nem individualmente, nem por meio de entidade sindical", disse a advogada que representa o sindicato na ação, Ivana Có Crivelli.

"É altamente frustrante uma decisão como essa num Estado democrático de direito (...) Os taxistas formam uma categoria que está brigando por sua subsistência. A atividade deles é profissional e regulamentada", acrescentou.

Crivelli afirmou que o sindicato vai avaliar a estratégia a tomar após a decisão de Camacho.

Na semana passada, a Justiça de São Paulo havia concedido liminar em favor do sindicato, determinando a suspensão das atividades do aplicativo no Brasil sob pena de multa diária de 100 mil reais.

Segundo o Simtetaxis, o Uber presta serviço privativo profissional de táxi, mas segundo a entidade os motoristas cadastrados no aplicativo precisariam de licença para atuarem.

Em comunicado mais cedo, o Uber informou que Apple, Microsoft, Samsung e Google foram notificadas da suspensão da liminar por oficiais de Justiça de plantão. As empresas tinham sido obrigadas a interromper a oferta do aplicativo em suas lojas online.

O Uber afirma ser "uma empresa de tecnologia que conecta motoristas prestadores de serviço de transporte privado individual com usuários que buscam este tipo de serviço".

Edição de EXAME.com: veja a matéria especial sobre o Uber que foi publicada em EXAME.

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