Tecnologia

Microsoft demite 1.900 funcionários da Activision Blizzard e Xbox

Cortes representam 8% do quadro da área de games da empresa

Demissões na Microsoft:o presidente da Blizzard, Mike Ybarra, também decidiu sair, e o jogo de sobrevivência da Blizzard foi cancelado (Agence France-Presse/AFP)

Demissões na Microsoft:o presidente da Blizzard, Mike Ybarra, também decidiu sair, e o jogo de sobrevivência da Blizzard foi cancelado (Agence France-Presse/AFP)

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 25 de janeiro de 2024 às 13h33.

Última atualização em 25 de janeiro de 2024 às 13h33.

A Microsoft anunciou nesta quinta-feira, 25, um corte significativo em sua divisão de games, afetando 1.900 funcionários. A medida, que representa cerca de 8% do total de 22.000 colaboradores da Microsoft Gaming, atinge principalmente a Activision Blizzard, mas também impacta as equipes de Xbox e ZeniMax.

Um memorando interno divulgado no X, antigo Twitter, assinado pelo CEO da Microsoft Gaming, Phil Spencer, confirma os desligamentos. Em meio a esses cortes, Mike Ybarra, presidente da Blizzard, optou por deixar a empresa.

A empresa planeja nomear um novo presidente para a Blizzard na próxima semana. Allen Adham, chefe de design da Blizzard e um dos cofundadores, também anunciou sua saída, embora planeje continuar mentorando designers jovens do setor.

Demissões após aquisição

A aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, no valor de US$ 68,7 bilhões, foi concluída em outubro, após 20 meses de negociações com reguladores no Reino Unido e nos EUA.

A última grande demissão anunciada pela Microsoft ocorreu há um ano, afetando 10.000 funcionários. A empresa está prestes a divulgar seus resultados fiscais do segundo trimestre de 2024, que pela primeira vez incluirão o impacto da aquisição da Activision Blizzard.

Acompanhe tudo sobre:XboxMicrosoftDemissões

Mais de Tecnologia

Começa 136ª Feira de Cantão na China

Conheça o legado de Lillian Schwartz, pioneira da arte digital que uniu criatividade e tecnologia

Google usará energia nuclear para data centers

Carros elétricos, baterias de lítio e produtos fotovoltaicos da China chegam a mais de 200 países