- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Facebook é processado e pode ser obrigado a vender Instagram e WhatsApp
Processo gira em torno das aquisições do Facebook, particularmente a compra do Instagram por US$ 1 bilhão em 2011
Modo escuro
Mark Zuckerberg: procuradores demandam que o Facebook seja quebrado em diferentes partes (Andrew Harrer/Bloomberg)
Publicado em 9 de dezembro de 2020 às, 17h55.
Última atualização em 10 de dezembro de 2020 às, 12h59.
O Facebook foi processado por uma coalizão de 48 estados americanos, em uma ação conjunta com a Federal Trade Comission (FTC), após ser acusado de práticas anticompetitivas nos Estados Unidos, caso que envolve as compras do Instagram e do WhatsApp.
Nesta quarta-feira, o FTC abriu um processo separado contra a plataforma, que vai além do caso estadual, pedindo que a empresa desfaça as aquisições do Instagram e do WhatsApp, transformando-os em empresas independentes, além de exigir que a tech solicite aprovação para futuras fusões e aquisições.
O processo gira em torno das aquisições do Facebook, particularmente a compra do Instagram por 1 bilhão de dólares em 2011. Além de sua estratégia de aquisição, os procuradores-gerais alegam que o Facebook usou o poder e o alcance de sua plataforma para reprimir desenvolvedores de softwares independentes, que ficariam proibidos de criar tecnologias semelhantes para outros parceiros.
O Facebook é dono das maiores redes sociais e serviços de mensagens do mundo — porque detém o Instagram e o WhatsApp —, com uma dominância de mais de 70% do mercado de redes sociais. A compra do WhatsApp pelo Facebook, por 22 bilhões de dólares, está entre os maiores negócios do mercado de tecnologia.
Os procuradores demandam que o Facebook seja quebrado em diferentes partes, com a cisão dos negócios de Instagram e WhatsApp, além da restrição de novas aquisições e futuros negócios — as demandas estão entre as mais severas que poderiam ser feitas.
"Por quase uma década, o Facebook usou sua dominância e monopólio para esmagar rivais menores e se livrar da competicão, tudo às custas dos usuários diários”, disse Letitia James, procuradora-geral do Estado de Nova York, quem liderou a investigação contra a companhia em pararelo com agências federais.
Em nota enviada à EXAME, o Facebook afirma que a ação é "revisionismo histórico" e que as leis anti-trustes servem para "proteger os consumidores e promover a inovação, não para punir empresas bem-sucedidas". A companhia defendeu, ainda, os investimentos e recursos que desenvolveu na transformação desses produtos desde que os adquiriu.
"O fato mais importante neste caso, que a Comissão não menciona no seu processo de 53 páginas, é que ela própria autorizou essas aquisições anos atrás. O governo agora quer rever sua própria decisão, enviando uma mensagem assustadora para as empresas norte-americanas de que nenhuma decisão é definitiva. Pessoas e pequenas empresas não escolhem usar os serviços gratuitos e a publicidade do Facebook porque são obrigadas, elas fazem isso porque nossos aplicativos e serviços lhes trazem valor. Vamos defender vigorosamente a capacidade das pessoas continuarem fazendo essa escolha", disse Jennifer Newstead, vice-presidente global jurídica do Facebook, em nota.
A investigação iniciada contra o Facebook é apenas mais uma contra os gigantes de tecnologia. Há dois meses, o Departamento de Justiça americano iniciou também uma investigação contra o Google, por firmar um acordo de exclusividade para que o mecanismo de buscas seja adotado por padrão em aparelhos da Apple. A parceria é antiga e importante para ambas as empresas: estima-se que o Google pague de 8 bilhões a 12 bilhões de dólares ao ano para a Apple apenas para que as buscas feitas no iPhone e no navegador Safari sejam processadas no serviço.
O Facebook já ponderou a ideia de ser quebrado em diferentes companhias no passado. A empresa de Mark Zuckerberg se defende afirmando que isso dividiria os investimentos em segurança que tem feito nos últimos anos e tornaria ainda mais difícil fazer o monitoramento de problemas como discurso de ódio nas redes sociais.
Em uma série de conversas gravadas e vazadas no ano passado, Zuckerberg, em reunião com funcionários da empresa, afirmou que “se alguém ameaça algo tão existencial, você entra no ringue e luta”. Ele se referia à campanha da então pré-candidata democrata Elizabeth Warren, que advogava pela quebra dos gigantes de tecnologia como pauta política.
Últimas Notícias
Tecnologia
Foxconn, parceira da Apple, investe US$ 1,5 bi na Índia e acelera debandada da China
Há 12 horas
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Veículo de luxo financiado? Entenda por que essa pode ser uma boa opção
Mercado Livre de Energia inaugura uma nova era para as PMEs
O que as lideranças devem ter no radar para 2024, segundo o CEO da Falconi
Feirão oferece taxas a partir de 1,18% na compra de veículos
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.