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Brasil terá em 2014 uma televisão por habitante, diz FGV

Atualmente, 97% da população tem um televisor. A média mundial é de 72%

TV com internet exibe opções de menu (Don Emmert/AFP)

TV com internet exibe opções de menu (Don Emmert/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 19h48.

São Paulo - A Copa do Mundo representará o impulso que faltava para o mercado de televisão no Brasil atingir a média de um aparelho por habitante. Atualmente, 97% da população tem uma TV, média acima da mundial, de 72%, de acordo com dados da 25ª Pesquisa Anual Sobre o Uso de Tecnologia da Informação (TI), divulgada nesta quinta-feira, 24, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

"O Brasil vai chegar a uma televisão por habitante neste ano. Estamos muito perto do 'um pra um' e vamos ter um impulso nas vendas neste ano por causa da Copa do Mundo", afirmou o professor Fernando Meirelles, coordenador da pesquisa.

O levantamento também mostrou que o Brasil superou os Estados Unidos no quesito de quantidade de telefones (fixos e celulares) por habitante. No Brasil, o índice é de 158% (mais de 3 a cada 2 habitantes), ante 156% nos Estados Unidos e 115% na média mundial.

Segundo Meirelles, a explicação para isso estaria na popularização dos aparelhos entre a população mais pobre que ganhou poder de compra nos últimos anos, associado à preferência de boa parte dos consumidores em deter mais de um aparelho com planos de operadores diferentes para combinar tarifas mais baixas nas chamadas.

"A política de não tarifação entre as mesmas operadoras provocou uma proliferação de celulares entre as camadas mais pobres", explicou. Já nos Estados Unidos as tarifas são mais baixas, em média, diminuindo a necessidade de aquisição de diferentes chips.

No caso dos computadores (segmento que inclui desktops, notebooks e tablets) a perspectiva é de um aparelho por habitante no Brasil em 2016. Atualmente, 67% da população brasileira detém um computador, porcentual abaixo da média mundial de 72%. Em 2014, as vendas devem crescer 10%, ante 19% em 2013.

Segundo Meirelles, essa desaceleração é natural tendo em vista o grande número de vendas e de aparelhos que entraram em uso nos anos anteriores. "Crescimento de 10% é bastante grande considerando o número alto de 2013 e a situação macroeconômica nebulosa que temos pela frente", disse.

O destaque serão as vendas de tablets, crescendo em ritmo acima de notebooks e desktops. Em 2012, as vendas de tablets foram de 3 milhões, e em 2013, de 8 milhões.

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