- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Os empresários que levaram o hip-hop do gueto ao globo
Em cerca de três decadas, o hip-hop saiu da periferia de Nova York para se transformar num dos gêneros musicais mais populares do mundo
Modo escuro
O rapper Jay-Z: não somente um artista popular, mas também um empresário de sucesso (Chad Batka)
Publicado em 15 de maio de 2011 às, 14h38.
O rapper Shawn “Jay-Z” Carter, de 41 anos de idade, não tem muito o que reclamar da vida. Com uma fortuna pessoal estimada em aproximadamente 450 milhões de dólares, de acordo com a revista americana Forbes, Jay-Z é hoje ao mesmo tempo um artista popular — seus álbuns já venderam mais de 40 milhões de cópias em todo o mundo — e um empresário de sucesso.
Cofundador do selo Roc-A-Fella Records e da marca de roupas Rocawear (vendida em 2007 por 204 milhões de dólares), ele ainda é um dos donos do time de basquete americano New Jersey Nets. De quebra, casou-se há quase três anos com a cantora Beyoncé, formando um dos casais mais poderosos do mundo do entretenimento.
Jay-Z é um dos exemplos mais bem-acabados de uma indústria que ganhou o mundo em cerca de três décadas — o hip-hop. É o que mostra o recém-lançado livro The Big Payback — The History of the Business of Hip-Hop (numa tradução livre, “O grande troco — a história do negócio do hip-hop”), escrito pelo jornalista americano Dan Charnas, especializado em música.
Assim como Jay-Z, garoto nascido num conjunto habitacional no Brooklyn, em Nova York, e que durante boa parte de sua vida esteve envolvido em confusões (chegou a esfaquear um desafeto anos atrás), o hip-hop é um gênero que saiu da periferia das metrópoles americanas e passou por altos e baixos até se firmar como um gênero musical capaz de influenciar jovens em todo o mundo.
Apesar do nome do livro, não espere encontrar na obra de Charnas estratégias intrincadas de negócios. Ao longo de quase 700 páginas, o leitor se depara mais com uma infindável lista de artistas, produtores e empresários do hip-hop do que com táticas inovadoras de marketing — a sensação, aliás, é que o sucesso de alguns se deu muito mais por uma combinação de sorte com persistência do que por brilhantismo empresarial.
O vídeo da primeira música gravada por Jay-Z, em 1994, por exemplo, mostra que originalidade não era exatamente o nome do jogo. O filme mostra um cenário à beira-mar, em que não faltam garrafas de champanhe, barcos velozes e, claro, mulheres vestidas com roupas minúsculas dançando em torno do cantor. Um clichê do começo ao fim, mas o público adorou.
Lições para a Nike
A capacidade de se conectar com a garotada talvez seja um dos maiores trunfos do hip-hop — uma capacidade que não passou despercebida das grandes empresas. Num dos episódios mais curiosos do livro, Charnas conta como Phil Knight, fundador da Nike, ficou impressionado ao conhecer o empresário de hip-hop Steve Rifkind.
Ao entrar no escritório de Rifkind e se deparar com pilhas de discos no chão, música alta tocando e jovens trabalhando, Knight abriu um sorriso e disse: “Era justamente assim que eu costumava vender sapatos”.
Semanas depois Rifkind e sua equipe viajaram para Beaverton, no estado americano do Oregon, sede da Nike, para contar aos executivos da companhia como era seu sistema de trabalho. Uma pena que o autor do livro não revele aos leitores quais foram essas lições.
Mais lidas em Revista Exame
Últimas Notícias
Na China, aumento da classe média incentiva liberação de sementes transgênicas
Há uma semana
Resistente a quedas: após crescer 50% na pandemia, a catarinense Oxford avança para outros mercados
Há uma semana
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Com copos de plástico reciclado coletado no litoral brasileiro, Corona estreia no Primavera Sound
Com itens personalizados, Tramontina usa expertise para aproveitar alta dos presentes de fim de ano
Suvinil investe para criar embalagens e produtos mais sustentáveis
Inovação em nuvem e IA: a aposta da Huawei Cloud para o Brasil
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.