Revista Exame

O copo meio cheio da automação

Novos empregos deverão compensar uma perda de mão de obra estimada em 170 000 postos, que ficarão obsoletos e deverão ser ocupados por autômatos

Robôs-garçons: coordenar as máquinas vai render empregos aos humanos (Fabian Bimmer/Reuters)

Robôs-garçons: coordenar as máquinas vai render empregos aos humanos (Fabian Bimmer/Reuters)

JR

José Roberto Caetano

Publicado em 26 de julho de 2017 às 22h26.

Última atualização em 27 de julho de 2017 às 10h46.

São Paulo – As máquinas inteligentes não vão apenas destruir empregos. É verdade que muitas das tarefas feitas por mãos humanas serão executadas por robôs no futuro. Com isso, vão desaparecer postos de trabalho na linha de montagem e na manutenção das máquinas, por exemplo. Mas essa é só metade da história.

Um estudo feito pela consultoria de gestão BCG estima que 400 000 postos de trabalho serão abertos nas indústrias alemãs, reconhecidas pelo alto desenvolvimento tecnológico, até 2025. Serão funções como coordenadores de robôs ou cientistas de dados. Os novos empregos deverão compensar uma perda de mão de obra estimada em 170 000 postos, que ficarão obsoletos e deverão ser ocupados por autômatos. Eis aí um bom exemplo de copo meio cheio.

- (Divulgação/Exame)

Acompanhe tudo sobre:Desenvolvimento econômicoEmpregosMão de obra

Mais de Revista Exame

Com três filhos, nove netos e três bisnetos, esta amapaense de 76 anos abriu sua primeira startup

O plano da nova Sabesp: empresa corre para investir R$ 68 bilhões até 2029

De volta ao conselho de administração do Grupo RBS, Nelson Sirotsky fala sobre o futuro da mídia

Novos conceitos: como este engenheiro carioca entendeu que nunca é tarde para começar um negócio