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Na saúde, setores público e privado têm de andar juntos

O Brasil precisa superar o embate ideológico para avançar com as parcerias entre os setores público e privado na saúde

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André Lahóz Mendonça de Barros (à esq.), diretor de redação de EXAME; David Uip, secretário de Saúde do estado de São Paulo; e Claudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil: o paciente quer ser atendido, não importa se por entidade pública ou privada (Germano Lüders/Exame)

André Lahóz Mendonça de Barros (à esq.), diretor de redação de EXAME; David Uip, secretário de Saúde do estado de São Paulo; e Claudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil: o paciente quer ser atendido, não importa se por entidade pública ou privada (Germano Lüders/Exame)

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Flávia Furlan

Publicado em 21 de setembro de 2017 às, 05h30.

Última atualização em 21 de setembro de 2017 às, 05h30.

São Paulo – As parcerias entre os setores público e privado têm de se desenvolver para melhorar os serviços de saúde no Brasil. Essa foi a leitura de David Uip, secretário de Saúde do estado de São Paulo, e de Claudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil, em debate realizado no EXAME Fórum Saúde. “Não dá para ficar satisfeito com o serviço disponível”, diz Uip. “Precisamos de criatividade no financiamento do sistema.”

Há uma série de barreiras a superar para as parcerias avançarem. De acordo com Lottenberg, historicamente o Brasil discute o sistema de saúde sem considerar a lógica financeira, tratando temas como o retorno do investimento como um tabu. Ele argumenta que o país precisa despolitizar o debate sobre a saúde. Só assim será capaz de atrair mais investimentos para o setor. “O cidadão quer ser bem atendido, não importa se por uma entidade pública ou privada”, diz. “Se o enfrentamento político não for feito, não conseguiremos alcançar esse objetivo.”

A despeito dos entraves, alguns estados têm evoluído na colaboração entre os dois lados. Em São Paulo, o governo estadual planeja usar as parcerias público-privadas para fazer serviços de distribuição de medicamentos e de diagnósticos de exames de imagens. Com este último item, pretende obter uma economia de 456 milhões de reais por ano para os cofres públicos. O governo paulista ainda escolheu contratar organizações sociais para administrar unidades de saúde.

Essas entidades representam 4,5 bilhões de reais do orçamento estadual, ante 3,5 bilhões de reais das que são tocadas diretamente pela gestão estadual, e têm a vantagem de contratar os profissionais mais rapidamente. “As parcerias são uma tendência que estamos usando e aprimorando”, diz Uip. “Para nós, o que interessa é o resultado.”

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