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Facebook Watch e Blackpills chegam para competir com a Netflix

Com foco em smartphones, novas plataformas de vídeos disputam uma fatia do principal serviço de TV por internet do mundo

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Cena da série Bonding, do app Blackpills, e a tela do Facebook Watch: episódios curtos e mistura de gêneros (Blackpills/Divulgação)

Cena da série Bonding, do app Blackpills, e a tela do Facebook Watch: episódios curtos e mistura de gêneros (Blackpills/Divulgação)

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Marcelo Orozco

Publicado em 22 de novembro de 2018, 04h28.

Última atualização em 23 de novembro de 2018, 11h00.

Do consumo de dados da internet mundial, quase 58% são de streaming de vídeos — só a Netflix é responsável por 15% do tráfego total. Esses índices são do estudo 2018 Internet Phenomena Report, recém-divulgado pela empresa canadense de tecnologia Sandvine. Tal domínio desperta o desejo na concorrência de ganhar sua fatia. E começam a crescer alternativas com vídeos mais curtos apropriados para ser vistos justamente onde as pessoas passam mais tempo hoje: praticamente dentro da tela de seu smartphone.

No fim de agosto, o Facebook Watch, cujos vídeos podem ser acessados no celular pelo aplicativo da rede social de Mark Zuckerberg, teve acesso liberado no Brasil, um ano depois de ser lançado nos Estados Unidos. Entre muitos vídeos de amadores que podem surgir pelo caminho, é possível assistir a produções originais, como a série-documentário Humans of New York ou o drama Sorry for Your Loss.

Já o aplicativo Blackpills assume o papel de uma Netflix rápida, com séries de episódios curtos, com cerca de 10 minutos. A startup criada na França em 2016 ganhou impulso após sua entrada nos Estados Unidos no ano passado.

Além da curta duração dos vídeos, a Blackpills aposta em produções com roteiros fora do padrão. Podem ser animações, dramas, comédias ou documentários. A proposta foi capaz de atrair o indicado ao Oscar James Franco, de 127 Horas e Artista do Desastre. Ele levou a terceira temporada de sua série cômica Making a Scene da AOL para a Blackpills. Nela, Franco e colegas misturam enredos de séries e clipes musicais, e a partir daí criam cenas absurdas. O mix de Narcos com Thriller, de Michael Jackson, no segundo episódio, indica o tamanho da birutice.

Entre outras séries, Future Sex é uma ficção científica sobre sensualidade versus tecnologia. Já Duels explora o caos criado quando um jogador desafia um rival para um duelo em carne e osso, e cria uma moda apavorante. E Bonding, sobre uma dominatrix e seu assistente, foi indicado no Canneseries, festival de seriados que teve sua primeira edição em abril passado na França.

O app para smartphone ainda não está disponível no Brasil. Até o fechamento desta edição, App Store, Google Play e a própria Blackpills não tinham previsão de lançamento aqui. Mas é possível se registrar e assistir aos vídeos de uma maneira bem mais “convencional”: num bom e velho browser, pelo site blackpills.com.

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