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Visão Global | O Texas é a nova fronteira americana

Terra de rodeios, churrasco e petróleo, o estado do Texas é um dos que mais crescem e atraem mais moradores de fora nos Estados Unidos

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Dallas, no Texas: em oito anos, 1 milhão de habitantes a mais | Arpad Benedek/Getty Images

Dallas, no Texas: em oito anos, 1 milhão de habitantes a mais | Arpad Benedek/Getty Images

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Filipe Serrano

Publicado em 9 de maio de 2019 às, 05h04.

Última atualização em 24 de julho de 2019 às, 16h57.

“O Texas é uma estrela que acena aos colonizadores americanos.” A frase atribuída ao empresário Stephen Fuller Austin (1793-1836), considerado o pai fundador do estado americano do Texas, foi dita no começo do século 19, mas bem que serviria para descrever o que está se passando hoje na região. Terra dos rodeios, do churrasco e das maiores reservas de petróleo dos Estados Unidos, o estado do Texas é hoje um dos que mais crescem e atraem mais moradores de fora.

Das dez regiões metropolitanas americanas que tiveram o maior aumento populacional desde 2010, três estão no Texas. Cidades como Dallas e Houston somaram mais de 1 milhão de habitantes à respectiva população em apenas oito anos. Hoje cada uma delas abriga mais de 7 milhões de pessoas, fazendo frente às metrópoles de Nova York, Los Angeles e Chicago. Austin, a capital do estado, conhecida por sediar o South by Southwest, o mais prestigiado evento de cultura e tecnologia do mundo, também está na lista.

Cidades de outros estados também cresceram, mas as do Texas são um destaque à parte. Apesar de conhecido pela economia ligada à agropecuária e ao petróleo, o estado também tem uma forte indústria de tecnologia. Os dados fazem parte de um relatório recente do Escritório do Censo dos Estados Unidos. Os resultados mostram que, enquanto as cidades mais estabelecidas como Nova York e Chicago estagnaram, as regiões do sul e do oeste americano lideram o crescimento.


CHINA

A mão de obra encolheu

Fábrica na China: o número de pessoas em idade de trabalhar caiu | Yann Layma/Getty Images

Por décadas a China se aproveitou de sua enorme população para atrair indústrias de mão de obra intensiva. Essa vantagem comparativa começou a diminuir. Como mostra um estudo do Instituto Internacional de Finanças (IIF), o número de pessoas na China em idade de trabalho vem diminuindo por causa do envelhecimento da população e da baixa taxa de natalidade. Em quatro anos, houve uma perda acumulada de 8 milhões de pessoas. Para o IIF, o encolhimento da força de trabalho será um dos principais desafios do país.


EUROPA

Lado a lado com os emergentes

Porto de Hamburgo, na Alemanha: PIB ligado aos emergentes | Christian Charilus/Reuters

As maiores economias da União Europeia apresentam uma característica peculiar. Elas têm nos países emergentes os maiores compradores do que exportam. Metade das vendas externas da zona do euro hoje tem como destino a Europa Oriental, a China, a Índia, a Rússia, além de países do Oriente Médio, da América Latina e da África. Isso faz com que as exportações para os emergentes tenham um peso substancial no produto interno bruto da zona do euro, de 12%, chegando a 14% no caso de Bélgica, Holanda e Alemanha. É um nível bem maior do que os 5% registrados pelos Estados Unidos.

A ligação íntima dos europeus com os emergentes é uma vantagem quando estes crescem, mas vira um problema se eles passam por dificuldades. Num estudo recente, o banco suíço UBS alerta que, como a economia da zona do euro vem crescendo pouco, uma eventual desaceleração dos emergentes seria um golpe para a Europa.

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