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O que significa a "saída" de uma startup?
Saiba quais são as estratégias adotadas pelos investidores para se desfazer da sua participação no negócio
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Saída (Stock.xchng)
Publicado em 29 de junho de 2011 às, 18h38.
O que significa a "saída" de uma startup?
Respondido por Yuri Gitahy, especialista em startup
Muitos empreendedores ou sócios capitalistas um dia decidem que chegou a hora de vender sua participação nas empresas que ajudaram a criar e fazer crescer. Isso pode acontecer por vários motivos: quando não há mais interesse no negócio, quando um sócio ou uma empresa fazem uma oferta irrecusável ou mesmo quando os sócios não estão trabalhando bem juntos, entre outros casos.
Já as startups são projetadas para ter um crescimento rápido e chegar a grandes margens de lucro em poucos anos. As que não conseguem, morrem ou viram pequenas empresas. As que conseguem, são excelentes opções de “saída” para todos aqueles que participaram do processo de criação ou crescimento, pois eles terão multiplicado seu capital várias vezes no processo.
A "saída" é quando um sócio, investidor ou empreendedor entrega seu percentual da empresa em troca de uma quantia de dinheiro e deixa a sociedade. Essa é a meta de muitos investidores que colocam dinheiro em negócios em fase inicial de desenvolvimento: aportar um valor pequeno, apoiar o empreendedor para acelerar a startup e vender sua parte por um valor muito maior do que investiram.
Empreendedores também podem buscar a saída nos primeiros anos da startup, mas isso levanta suspeitas sobre a saúde financeira do projeto ou a própria estratégia da empresa: por que o principal dono quer sair? Por isso, em muitos casos um investidor irá exigir que o empreendedor fique no projeto por alguns anos como condição de aportar o capital (aumentando sua segurança no empreendimento). Saídas também podem ser parciais ou totais, ou seja, o sócio pode vender apenas parte da sua participação no negócio ou vender tudo.
Em mercados maduros, é comum que investidores anjo vendam suas participações na startup para investidores de capital semente, que por sua vez podem repassar sua fatia no futuro a fundos de venture capital ou private equity. No Brasil, este ecossistema ainda está em desenvolvimento, portanto este tipo de operação ainda não é tão comum. A abertura de capital na bolsa de valores é outra estratégia de saída utilizada por investidores no exterior, mas que ainda precisa ganhar fôlego no país. Fusões e aquisições são mais comuns por aqui.
Yuri Gitahy é investidor-anjo, conselheiro de empresas de tecnologia e fundador da Aceleradora, que apoia startups com gestão e capital semente
Envie suas dúvidas sobre startups para examecanalpme@abril.com.br.
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