Acompanhe:
seloCarreira

Executivos deixam Wall Street para trabalhar em fintechs e fundos

Grandes executivos olham para as vagas em empresas de tecnologia nascentes como boas oportunidades de construir algo do zero e desafiar os players atuais 

Modo escuro

Continua após a publicidade
Wall Street: novas empresas têm oferecido oportunidades atraentes para profissionais experientes do mercado (Image Source/Getty Images)

Wall Street: novas empresas têm oferecido oportunidades atraentes para profissionais experientes do mercado (Image Source/Getty Images)

A
Anders Melin, da Bloomberg

Publicado em 3 de março de 2021 às, 14h14.

Última atualização em 3 de março de 2021 às, 14h29.

Olhando de fora, os bancos de Wall Street pareciam ótimos lugares para trabalhar no ano passado em meio aos fortes ganhos durante a crise da pandemia. Para os que estão dentro, agora também há muitos motivos para partir.

Novas empresas de tecnologia e firmas de investimento têm oferecido oportunidades excepcionalmente atraentes para profissionais experientes de Wall Street, com a possibilidade de multiplicar seus salários — um chamariz ainda mais forte após a moderação dos bancos na distribuição de recompensas em 2020. As saídas agora se aceleram com o fim da temporada de bônus.

Dois executivos do Goldman Sachs, incluindo um arquiteto da divisão de consumo, se tornaram os exemplos mais recentes no fim de semana: abriram mão de postos cobiçados por uma alternativa não convencional: a nova empresa de tecnologia financeira do Walmart. Um dia depois, saiu a notícia de que outro importante executivo do Goldman foi contratado pelo Tiger Global Management.

Embora o Walmart certamente não seja Wall Street, recrutadores e veteranos do setor dizem que o fascínio por essa oportunidade é óbvio: a chance de construir algo do zero com recursos suficientes para desafiar players atuais. Isso sem falar nos potenciais ganhos se o novo negócio for bem-sucedido.

“Essas pessoas estão muito motivadas, são superinteligentes e definem metas para si mesmas”, disse Noor Menai, CEO do CTBC Bank USA. Estão dizendo: “’Construí isso, agora preciso construir outra coisa’”.

O mercado de fintechs está em alta no momento. Empresas de capital de risco têm injetado recursos em empresas jovens. Os negócios focados em criptomoedas, pagamentos, consultoria financeira e negociação sem comissões estão decolando.

Empresas que embarcam em serviços financeiros precisam de pessoas experientes — não tanto banqueiros de investimento genéricos ou consultores de gestão, mas aqueles que entendem os detalhes intrincados e pouco atraentes do segmento, como proteção ao consumidor e risco de empréstimos, disse Menai.

Um chefe de divisão que ganha de 10 milhões a 15 milhões de dólares por ano em um banco importante pode ganhar de duas a três vezes mais ao assumir o comando de uma empresa, com mais vantagens ao longo do tempo, estimou um executivo sênior.

Os banqueiros de consumo do Goldman — Omer Ismail e seu vice David Stark — haviam sido promovidos nos últimos meses para conduzir a maior reformulação estratégica em décadas da empresa de 152 anos. Portanto, não era questão de que Ismail estivesse tentando deixar o Goldman, mas surgiu uma oportunidade de causar um grande impacto.

O Walmart anunciou planos em janeiro para abrir uma fintech com a Ribbit Capital, uma empresa de capital de risco. Embora tenham revelado poucos detalhes sobre as aspirações além de dizerem que a empresa atenderá a clientes e funcionários do Walmart, os recursos e a credibilidade das companhias são suficientes para agitar Wall Street.

Na segunda-feira, foi divulgada a notícia de que Eric Lane, que havia assumido o posto de corresponsável por gestão de ativos do Goldman há menos de seis meses, iria para o Tiger Global, de Chase Coleman, como presidente e diretor operacional.

 

Últimas Notícias

Ver mais
Como as greves dos funcionários do Banco Central afetam as fintechs
Um conteúdo Bússola

Como as greves dos funcionários do Banco Central afetam as fintechs

Há um dia

Koin, da Decolar, levanta R$ 36 milhões num FIDC para financiar clientes e quer ir além de viagens
seloNegócios

Koin, da Decolar, levanta R$ 36 milhões num FIDC para financiar clientes e quer ir além de viagens

Há 2 dias

Conheça o unicórnio brasileiro que economizou R$ 100 milhões usando inteligência artificial
seloNegócios

Conheça o unicórnio brasileiro que economizou R$ 100 milhões usando inteligência artificial

Há uma semana

Com expansão de 40% ao ano e Ebitda positivo, Conta Azul diversifica negócios e aposta em conta PJ
seloNegócios

Com expansão de 40% ao ano e Ebitda positivo, Conta Azul diversifica negócios e aposta em conta PJ

Há uma semana

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais