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De olho em designers web, edtech Awari capta R$ 3,5 mi

Aporte de investidores como Brian Requerth (ex-VivaReal) deve aumentar portfólio de cursos e colaborar para expansão internacional

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Fabio Muniz, fundador da Awari: faturamento multiplicou por sete ao longo de 2021 (Divulgação/Divulgação)

Fabio Muniz, fundador da Awari: faturamento multiplicou por sete ao longo de 2021 (Divulgação/Divulgação)

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Leo Branco

Publicado em 15 de fevereiro de 2022, 08h15.

Dedicada à oferta de cursos online em áreas da tecnologia com escassez crônica de profissionais, como ciência de dados e programação, a edtech Awari recebeu aporte de 3,5 milhões de reais.

A rodada contou com investidores com experiência no mercado da educação, como Shashank Mathur, da Harvard Management Company (gestora dos recursos captados pela universidade via endownment), e os fundadores de edtechs Mike Mahlkow (Blair) e Ben Hamner (Kaggle).

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O empreendedor serial Brian Requarth (ex-Viva Real e atual Latitud Go) também participou do aporte, o segundo recebido pela Awari.

É o segundo aporte recebido pela Awari, que no ano passado recebeu recursos da aceleradora Y Combinator, uma das mais tradicionais do Vale do Silício.

Por trás da Awari está o designer Fabio Muniz, um exemplo de profissional brasileiro que construiu carreira no exterior antes de investir por aqui.

Autodidata, Muniz começou na adolescência a fazer trabalhos freelancers em experiência do usuário digital (o chamado UX design) direto de casa, em Jundiaí, para empresas gringas.

O negócio evoluiu a ponto de Muniz ir morar em São Francisco, na Califórnia, e trabalhar em grandes empresas de mídia e tecnologia dos Estados Unidos como NBC, Viacom e Google.

Ao receber uma oferta de emprego para liderar um time de design no Brasil, ao fim de 2017, Muniz percebeu a escassez de gente qualificada para trabalhar com tecnologia no Brasil — e, mais especificamente, com as técnicas para melhorar a experiência de sites e outros produtos digitais.

“Embora tenha recusado a oferta, no início de 2018, a Awari surgiu como uma proposta de formação na área de UX Design, que combinava o ensino prático e mentoria individual de especialistas do mercado”, diz Muniz.

Atualmente, a Awari oferece cursos online de design UX, ciência de dados e programação.

A expansão do ensino online, motivada pela pandemia, tem colaborado para uma expansão acelerada da Awari. Desde 2018, a Awari já formou mais de 1.000 alunos em cursos de data science, UX/UI design, desenvolvimento web, product management, além de uma série de programas de mentoria.

Em 2021, o faturamento do negócio multiplicou por sete e chegou a 7,2 milhões de reais. "A expectativa para 2022 é de 40 milhões de reais", diz.

Os próximos passos consistem, essencialmente, na expansão e agregar mais valor para os alunos, por meio de orientação e coaches de carreira, e aumentar o time. Atualmente conta com cerca de 40 funcionários e, até o final do ano, esperam chegar em 150 pessoas.

Nos próximos meses, a plataforma da Awari deve ganhar cursos sobre temas em alta como cibersegurança e uma expansão internacional. “Temos a previsão de crescer em aproximadamente 500% esse ano e capacitar aproximadamente 9 mil alunos até o final do ano”, diz Muniz.

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