- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
5 riscos de investir em uma franquia
Assim como todo negócio, a franquia tem riscos que o empreendedor precisa conhecer
Modo escuro
Risco (Stock.xchng)
Publicado em 12 de abril de 2012 às, 06h12.
São Paulo – Com taxa de mortalidade perto dos 5%, as franquias costumam ser vistas como negócios sólidos e quase infalíveis. Em partes, este diagnóstico é verdadeiro, mas depende muito também da atuação do franqueado. “Franquia não é garantia de sucesso”, diz Liana Bittencourt, diretora da Bittencourt Consultoria.
Assim como qualquer negócio ou investimento, as franquias apresentam riscos e exigem que o empreendedor esteja muito atento a eles para que o negócio seja bem sucedido. “Franquia é um negócio, portanto, é arriscada”, alerta Filomena Garcia, sócia da Franchise Store.
Boa parte desses riscos pode ser minimizada com uma boa gestão e uma leitura atenta do contrato e da circular de oferta da franquia. “Leia o documento e saiba que aquilo é o que você pode exigir”, aconselha Liana. Antes de investir o capital de uma vida no negócio, faça também uma análise do seu perfil de empreendedor. “Precisa fazer uma autocrítica para saber se gosta de trabalhar em rede e seguir regras e padrões”, afirma André Friedheim, sócio da Francap.
1. Pouco trabalho, pouco resultado
O primeiro problema de quem compra uma franquia é acreditar que o negócio vem pronto e não exige dedicação. “A gestão do franqueado pode ser responsável pela falta de rentabilidade”, explica Filomena. Segundo ela, quando o problema está no franqueador, toda a rede tende a sentir o impacto e não apenas uma ou duas unidades. “Uma franquia exige tanto trabalho ou mais do que outras carreiras”, diz Liana. Ao comprar uma franquia o empreendedor leva conhecimento e não toda uma administração. “Franqueado precisa ter uma visão generalista e conhecer um pouco de RH, produtos e finanças”, diz Friedheim.
2. Atenção no contrato
Quando o franqueado entra para uma rede, o sentimento predominante costuma ser de empolgação. Se as coisas não saem como ele espera, no entanto, surge a revolta e o empreendedor então enxerga pontos no contrato com os quais não concorda. “A assinatura do contrato é como um casamento. Se falam mal do noivo, a noiva nem escuta”, compara Filomena. Por isso, tenha um advogado por perto para ajudar a interpretar as cláusulas e saiba o que acontece quando acaba o prazo de contrato de uso da marca ou mesmo se você desistir do negócio no meio do caminho. “Leia atentamente o contrato e concorde ou não assine”, diz Liana.
3. Cuidado com o ponto
A escolha do ponto comercial, como em todo negócio, é essencial para o sucesso da empresa. “Na ânsia de montar a franquia rápido, o empresário não se preocupa em fazer contas e analisar o ponto”, diz Friedheim. Confira o contrato de locação, os prazos e valores envolvidos no ponto. Em casos extremos, esta despesa pode prejudicar a rentabilidade. “O franqueador cede a marca e atua como um consultor, mas quem conhece o local é o franqueado. A escolha do ponto é uma responsabilidade dupla”, diz o sócio da Francap.
4. Análise financeira (e racional)
Ter todo o capital necessário para manter o negócio é premissa para tirar parte do risco da franquia. Muitas vezes, a informação de investimento inicial divulgada pelas redes é apenas uma parte do valor que a operação vai exigir. É função do franqueado ter capital de giro para segurar a empresa, principalmente nos primeiros meses. “Precisa ter consciência do capital que vai investir”, diz Friedheim. “As franquias costumam apresentar o Demonstrativo de Resultados, mas o franqueado precisa ter o cuidado de analisar a capacidade financeira da operação e o fluxo de caixa”, conta Liana.
5. Franqueador fraco
Quase toda responsabilidade em uma franquia é dividida. Por isso, o franqueado também tem parte na escolha do franqueador. Friedheim lembra o risco de o franqueador não entregar o que prometeu. “Pode acontecer de o franqueador não estar preparado para dar o suporte ou não ter estrutura para atender o negócio”, diz. Para evitar este problema, é muito importante conversar com pessoas que já fazem parte da rede. “Os franqueados da marca podem dizer os pontos negativos e positivos do negócio”, explica Filomena.
Mais lidas em PME
Últimas Notícias
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
“A geração de energia caminha lado a lado com o desenvolvimento econômico”, diz Paulo Câmara
Desktop investe no interior e alcança 1 milhão de clientes de internet banda larga em São Paulo
CPFL fortalece sua estratégia ESG com compromissos ambiciosos para 2030
Uso de dados será principal desafio na gestão de pessoas em 2024
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.