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Toshiba quer se dividir em três, mas rejeita convite para fechar capital
O plano veio após um escândalo de governança corporativa, parcialmente projetado para incentivar acionistas ativistas a venderem suas participações
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Toshiba: a empresa divulgou relatório separado que concluiu que seus executivos, incluindo um ex-presidente-executivo, se comportaram de forma antiética, mas não ilegal (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
Publicado em 12 de novembro de 2021 às, 15h59.
A Toshiba revelou planos nesta sexta-feira para se cindir em três empresas, para tentar apaziguar os acionistas ativistas que pedem uma revisão radical do conglomerado japonês após anos de escândalos.
Fundada em 1875, a Toshiba planeja alojar suas divisões de energia e infraestrutura em uma unidade, enquanto as de disco rígido e de semicondutores de energia formarão a espinha dorsal de outra. Uma terceira administrará a participação da Toshiba na empresa de chips de memória flash Kioxia e outros ativos.
O plano veio após um escândalo de governança corporativa, parcialmente projetado para incentivar acionistas ativistas a venderem suas participações, disseram fontes a par do assunto.
A cisão, no entanto, vai contra os apelos de ativistas para que a Toshiba feche o capital, e alguns acionistas importantes disseram que podem contestar o plano.
"Os acionistas têm duas opções agora: vender e ir embora e voltar em dois anos ou comprar mais ações e lutar contra isso. Vou pensar no que fazer", disse um investidor que não quis ser identificado.
A Toshiba divulgou relatório separado que concluiu que seus executivos, incluindo um ex-presidente-executivo, se comportaram de forma antiética, mas não ilegal. A empresa afirmou que é muito dependente do Ministério do Comércio e os problemas também foram causados por sua "cautela excessiva" em relação a fundos estrangeiros e a falta de vontade de desenvolver um relacionamento sólido com eles.
Com a reestruturação, a Toshiba pode devolver 100 bilhões de ienes (875 milhões de dólares) aos acionistas nos próximos dois anos fiscais.
A empresa disse que pretende "monetizar" suas ações da Kioxia e devolver o lucro líquido integralmente aos acionistas assim que possível, uma mudança em relação ao plano anterior para devolver apenas a maioria dos lucros.
Outros ativos que continuarão a ser detidos pela Toshiba incluem sua participação na Toshiba Tec, uma fabricante de sistemas de informação de impressão e varejo.
A Toshiba também informou que seu Ebitda do segundo trimestre quase dobrou, para 30,4 bilhões de ienes, enquanto se recupera de uma queda provocada pela pandemia do coronavírus.
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