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Sephora vai dar mais espaço nas lojas para marcas criadas por negros
Sephora firma compromisso ser mais aberta para marcas de beleza criadas por negros, em resposta a protestos pela morte de George Floyd
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Loja da Sephora em São Paulo: Hoje, são nove marcas de empreendedores negros entre as mais de 290 da varejista, como a Fenty Beauty, da cantora Rihanna (Sephora/Divulgação)
Publicado em 11 de junho de 2020 às, 14h15.
Última atualização em 11 de junho de 2020 às, 15h53.
A varejista de beleza Sephora é a primeira a grande empresa a assinar um compromisso de dar mais espaço a criadores e empreendedores negros em suas lojas. A companhia assinou um compromisso chamado "15% Pledge", ou compromisso dos 15%, e irá dedicar parte do espaço de suas lojas para produtos de empresas lideradas por negros nos Estados Unidos.
De acordo com Artemis Patric, vice-presidente executivo da Sephora nos Estados Unidos, esse compromisso faz parte de um plano de longo prazo para diversificar os fornecedores da cadeia de suprimento da varejista e construir uma plataforma mais aberta para marcas criadas por negros. "Reconhecemos quão importante é representar negócios e comunidades negras e precisamos fazer melhor. Então estamos começando agora", disse a Sephora no Twitter.
We’re joining @15percentpledge and @aurorajames. We recognize how important it is to represent Black businesses and communities, and we must do better. So, we’re starting now. https://t.co/rmaiUmX2hW pic.twitter.com/3EdsJShRXh
— Sephora (@Sephora) June 10, 2020
Hoje, são nove marcas de empreendedores negros entre as mais de 290, como a Fenty Beauty, da cantora Rihanna, e Pat McGrath Labs, marca que leva o nome de uma maquiadora britânica. A Sephora faz parte do grupo LVMH, o maior grupo de bens de consumo de luxo do mundo.
A petição foi criada por Aurora James, diretora da marca de acessórios Brother Vellies. Ela teve a ideia de incentivar grandes empresas a darem mais espaço para empreendedores negros poucos dias depois da morte de George Floyd pela polícia em Minneapolis, no final de maio. A morte levou a protestos em dezenas de cidades dos Estados Unidos, chegou à Europa e levou empresas e marcas a se posicionarem em relação a discriminação e racismo.
Ao divulgar o compromisso, James citou especificamente grandes varejistas, como Target, Sephora, Whole Foods e Shopbop. A ideia é que essas empresas ajudem a investir até 14,5 bilhões de dólares nos negócios. Os 15% representam a fatia total de negros nos Estados Unidos que deveriam, dessa forma, estar melhor representados.
"Negócios criados por negros são o coração e alma de nossas comunidades e eles estão fechando rapidamente, diante dos nossos olhos", escreveu James no Instagram, sobre o fechamento desses empreendimentos por conta da crise causada pela pandemia do coronavírus.
Empresas se posicionam contra o racismo
Outras empresas também se posicionaram a favor dos movimentos Black Lives Matter, embora não participem do compromisso dos 15%.
A fabricante de brinquedos Lego parou de anunciar produtos relacionados à polícia e construções como delegacias e até mesmo a Casa Branca. A Netflix criou uma categoria especial em sua plataforma para reunir produções do catálogo sobre racismo e protagonistas negros. Jeff Bezos, fundador e presidente da Amazon, apoiou os protestos do movimento Black Lives Matter e recebeu críticas de consumidores. Ativistas, no entanto, questionaram os laços da empresa com forças policiais.
O cofundador do Reddit, Alexis Ohanian, anunciou que deixou o conselho da empresa e pediu que seu substituto seja um negro. Ohanian também vai doar seus ganhos futuros com as ações da empresa para a comunidade negra, começando com uma doação de 1 milhão de dólares para o fundo do atleta Colin Kaepernick.
A fabricante de bens de consumo P&G anunciou a doação de 5 milhões de dólares por meio do fundo “Take On Race” para apoiar organizações como o Fundo de Educação e Defesa Legal, o YWCA Stand Against Racism e o United Black College Fund.
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