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Petroleira mexicana Pemex tem prejuízo de US$ 4,4 bilhões

Receita da empresa no terceiro trimestre foi de 406,5 bilhões de pesos, queda de 0,7 por cento

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	Plataforma de perfuração de petróleo operado pela Pemex na costa da Ciudad del Carmen, no México
 (Susana Gonzalez/Bloomberg)

Plataforma de perfuração de petróleo operado pela Pemex na costa da Ciudad del Carmen, no México (Susana Gonzalez/Bloomberg)

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David Alire Garcia

Publicado em 24 de outubro de 2014, 18h05.

Cidade do México - A petroleira estatal mexicana Pemex registrou um prejuízo no terceiro trimestre deste ano muito mais profundo que no mesmo período de 2013, resultado da queda de produção e dos preços do barril de petróleo desfavoráveis, informou a empresa nesta sexta-feira.

O prejuízo da Pemex foi de 59,65 bilhões de pesos (4,44 bilhões de dólares) entre julho e setembro deste ano, enquanto um ano antes havia sido de 39,14 bilhões de pesos (2,98 bilhões de dólares).

Já a receita da empresa no terceiro trimestre foi de 406,5 bilhões de pesos, queda de 0,7 por cento em comparação com o mesmo período do ano anterior, devido principalmente ao menor número de exportações de petróleo e condensado.

Os volumes de exportação de petróleo caíram 7,6 por cento, para 1,096 milhão de barris por dia (bpd). O pagamentos de juros maiores e variação cambial também pesaram.

A produção de petróleo da Pemex caiu 4,3 por cento no trimestre, para 2,398 milhões de barris por dia (bpd), em comparação com 2,506 milhões de bpd um ano antes.

A queda na produção foi principalmente devido a uma queda de 9,4 por cento na produção de petróleo pesado. 

Enquanto isso, o preço médio das exportações de petróleo da Pemex caiu 8,4 por cento para 92,08 dólares por barril, em comparação com 100,53 dólares por barril durante o mesmo período do ano passado.

O governo do México há muito conta com as receitas do petróleo para financiar cerca de um terço do orçamento federal. Uma vasta revisão no setor de energia foi aprovada pelo Congresso do México em agosto, que terminou com o monopólio de décadas da Pemex.

A reforma promete reverter a produção declinante, atraindo bilhões de dólares em novos investimentos.

"Entramos em um processo de transformação, mas a (nossa) motivação é grande", disse tesoureiro da Pemex Rodolfo Campos em teleconferência com analistas, acrescentando que os ganhos das reformas são esperados a médio e longo prazo.

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