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Petrobras terá entre 32% e 36% do capital da Braskem

O presidente da petroquímica Braskem, Bernardo Gradin, explicou hoje, em entrevista coletiva realizada em São Paulo, que a participação da Petrobras no capital total da Braskem após a operação de aumento de capital da petroquímica deverá oscilar entre 32% e 36%, conforme a adesão dos acionistas minoritários no aumento de capital. Controladora, a Odebrecht terá […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

O presidente da petroquímica Braskem, Bernardo Gradin, explicou hoje, em entrevista coletiva realizada em São Paulo, que a participação da Petrobras no capital total da Braskem após a operação de aumento de capital da petroquímica deverá oscilar entre 32% e 36%, conforme a adesão dos acionistas minoritários no aumento de capital. Controladora, a Odebrecht terá sua participação entre 34,5% e 38% do capital total.

Os minoritários, na eventualidade de aderirem em grande número, manterão aproximadamente 30% de participação, fatia que cairia para 20% caso a adesão seja baixa. O BNDES pode acompanhar os minoritários e manter a participação próxima a 5%.

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Gradin afirmou que a nova empresa formada pela incorporação da Quattor deverá ter uma dívida líquida de R$ 8,715 bilhões após a conclusão da operação de aumento de capital prevista no negócio. Com a capitalização, a relação entre a dívida líquida e a geração de caixa medida pelo Ebitda da nova empresa deverá ficar em 3 vezes, segundo o executivo. O endividamento bruto da nova companhia é estimado em R$ 16,464 bilhões. Gradin disse que, sem considerar o aumento de capital, a dívida líquida da nova empresa ao final de setembro de 2009 seria de R$ 12,515 bilhões, na base pro forma. Já a relação dívida líquida/Ebitda seria de 4,5 vezes.

Suape

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou hoje que o desejo da estatal é de que a Braskem assuma posição majoritária no Complexo de Suape, em Pernambuco, ativo no qual a petroquímica ainda não possui participação. Sem dar detalhes de como seria a entrada gradativa da Braskem no projeto, conforme citado em fato relevante divulgado pela manhã, Costa afirmou que a Braskem ainda não possui detalhes do projeto. O acesso a essas informações deverá ocorrer nos próximos 120 dias, prazo estabelecido pelas partes para concluir o negócio divulgado hoje.

Costa também reafirmou que a participação da Braskem no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) será restrita às atividades de craqueamento e à segunda geração, ficando fora, portanto, das atividades de refinaria. A Braskem também deverá receber mais detalhes do projeto no mesmo prazo de 120 dias.

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