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Para voltar a crescer, Volks renova frota e ajusta produção

Montadora também quer aumentar financiamento


	Golf R, da Volkswagen
 (Divulgação)

Golf R, da Volkswagen (Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 28 de outubro de 2014 às 17h27.

São Paulo - A Volkswagen discutiu as principais medidas que está tomando para se ajustar ao mercado automobilístico atual. Entre as medidas, estão renovação de frota, facilitar o financiamento e ajustar a produção à demanda.

Para aumentar as vendas, as principais medidas citadas por Thomas Schmall, presidente da Volkswagen Brasil, são renovação da frota e melhorar as condições de financiamento.

Em relação à primeira medida, a montadora alemã apresentou novas versões de seus modelos no Salão do Automóvel em São Paulo, como Cross Up!, Cross Fox, Golf Variant R-Line e o novo Touareg V8rLine, utilitário esportivo que chega ao Brasil. Apresentou também o Golf híbrido GTE e o T-Roc.

Em segundo lugar, para melhorar as condições de compra do cliente, a Volkswagen irá conversar com os bancos para diminuir os custos de financiamento. Os custos de empréstimo dos bancos são muito altos, segundo Schmall, e acabam sendo transferidos para o consumidor.

Sobre o impacto do novo governo de Dilma Rousseff, Schmall está tranquilo. “Nenhuma montadora define investimento com base em um governo. Os investimentos são a longo prazo”, disse ele. Ele afirma também que, junto com outras montadoras, irá discutir com o governo Dilma medidas para acelerar o mercado.

As previsões do presidente nacional para o ano que vem, no melhor cenário, são de crescimento de 2% a 3%. “Ainda será um ano de ajuste”, afirma.

De 2012 a 2018, a companhia afirmou que o programa Mach18 irá investir R$10 bilhões, sendo que dois terços serão aplicados em renovação da frota e o restante em eficiência de processos produtivos.

Em maio, os trabalhadores do Paraná entraram em lay off. Os trabalhadores já se afastaram por quase o tempo total permitido, que é de cinco meses.

Thomas Schmall, presidente da Volkswagen Brasil cita, no entanto, outras medidas para ajustar o estoque de carros – ainda mais alto do que o ideal – e a demanda. Banco de horas e férias coletivas são algumas das medidas para manter funcionários empregados e reduzir produção, citadas pelo presidente nacional.

“Vamos manter os empregos. Se entrarmos em uma situação de demissões, vai ser mais difícil ainda”, afirma Schmall, confiante no crescimento a longo prazo.

O Salão do Automóvel de São Paulo abre as portas para o público a partir do dia 30 de outubro e vai até 9 de novembro. O evento acontece no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na Avenida Olavo Fontoura, 1.209.

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