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Odebrecht e Camargo Corrêa se unem para disputar Belo Monte

São Paulo - Depois de protagonizarem o maior conflito dos últimos anos no processo de concessão das hidrelétricas do Rio Madeira (RO), as rivais Odebrecht e Camargo Corrêa se uniram para disputar o empreendimento mais emblemático do Brasil na atualidade: a usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. A hidrelétrica será a terceira […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

São Paulo - Depois de protagonizarem o maior conflito dos últimos anos no processo de concessão das hidrelétricas do Rio Madeira (RO), as rivais Odebrecht e Camargo Corrêa se uniram para disputar o empreendimento mais emblemático do Brasil na atualidade: a usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. A hidrelétrica será a terceira maior do mundo e a segunda maior do Brasil, perdendo apenas para Itaipu.

O consórcio, formado inicialmente pelas duas empresas, deve ganhar outros investidores de peso, como fundos de pensão, empresas elétricas e grandes consumidores de energia. Podem fazer parte do grupo o Funcef (fundo de pensão dos funcionários da Caixa), Cemig e até a Braskem, do grupo Odebrecht. Mas esses acordos estão em fase de negociação. Há algum tempo o setor cogitava a possibilidade de parcerias entre as construtoras para levantar Belo Monte, por causa dos desafios logísticos, ambientais e de engenharia. Só não esperavam que o acordo fosse entre as duas concorrentes.

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Na última grande disputa do setor elétrico (o leilão das usinas do Rio Madeira), as duas empresas se engalfinharam por causa de um contrato de exclusividade entre os fabricantes de equipamentos e a Odebrecht. A Camargo, que fazia parte do consórcio concorrente, levou o caso à Secretaria de Direito Econômico (SDE), que suspendeu a exclusividade dos contratos. O caso foi parar na Justiça, até que o governo desse um ultimato para que a briga terminasse. Por causa do mal-estar, o setor acreditava mais na parceria entre Odebrecht e Andrade Gutierrez.

Prevista para entrar em operação em 2015, a mega hidrelétrica, de 11.233 megawatts (MW) de potência (ou 4.600 MW médios), custará algo em torno de R$ 16 bilhões. Volume que justifica consórcios recheados de grandes investidores. A expectativa do governo é que haja, pelo menos, dois grupos para disputar o leilão da usina. Mas é preciso aguardar a licença ambiental que ainda não saiu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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