Negócios

O plano do Magazine Luiza para ir além do varejo

Fenômeno na bolsa, companhia investe para ser um provedor de tecnologia e serviços de logística e finanças

Magazine Luiza: faturamento da companhia dobrou nos últimos três anos (Germano Lüders/Exame)

Magazine Luiza: faturamento da companhia dobrou nos últimos três anos (Germano Lüders/Exame)

CR

Carolina Riveira

Publicado em 4 de julho de 2019 às 08h12.

Última atualização em 5 de julho de 2019 às 07h42.

De junho de 2016 a junho de 2019, a ação do varejista Magazine Luiza foi a que gerou maior retorno sobre o capital investido entre as empresas da bolsa, de 4.528%, segundo cálculos da consultoria Economatica. Neste período, a companhia dobrou o faturamento e viu suas ações valorizar 100 vezes, para 40 bilhões de reais. Dá para manter o ritmo?

Segundo Frederico Trajano, presidente da companhia, dá. Ele tem o desafio de continuar a melhorar o desempenho operacional prometido aos investidores que embarcaram em seus sonhos. Além disso, precisa vender novos sonhos para continuar impulsionando as receitas — e atrair novos acionistas.

“Chegou a hora de radicalizar nosso crescimento. Digitalizamos o Magalu e queremos digitalizar o Brasil, levando a muitos o que é privilégio de poucos”, diz Trajano. De vendedor de eletroeletrônicos e móveis em lojas físicas e virtuais, o Magazine Luiza investe para ser um provedor de tecnologia e serviços de logística e finanças para conectar o consumidor a pequenos e médios comerciantes dos mais diversos segmentos.

O plano é fazer o aplicativo do Magazine Luiza, que teve 33 milhões de downloads, um dos destinos preferidos dos brasileiros na hora de comprar ou vender qualquer coisa. O mote publicitário está no ar desde o início do ano: “Tem no Magalu”. A inspiração de Trajano vem da China, onde superaplicativos oferecem uma enorme variedade de produtos e serviço com um clique.

O Magazine Luiza está começando a vender itens de supermercado não perecíveis, como sabão em pó e papel higiênico. Todos podem ser recebidos em casa ou retirados nas lojas da rede. No futuro, a empresa estuda entrar também no ramo de alimentos, competindo com varejistas como o Pão de Açúcar. O pontapé inicial nos serviços financeiros será uma conta de pagamentos digitais no segundo semestre.

A reportagem completa com os planos da varejista está na capa da edição 1189 de EXAME, disponível a partir desta quinta-feira nas bancas, no app e no site EXAME

Acompanhe tudo sobre:ComércioMagazine LuizaNetshoesVarejo

Mais de Negócios

CFOs do futuro: T&E Summit, da Paytrack, destaca novo papel das lideranças financeiras nas empresas

De Porto Alegre para o mundo: a Elofy traz ao Brasil soluções de RH reconhecidas globalmente

Expansão internacional: Bauducco deve gerar cerca de 600 empregos com nova fábrica nos EUA

Esta fintech chamou atenção do ex-CFO do Nubank oferecendo “Pix internacional” para empresas