Negócios

Mobius diz que estudaria comprar Odebrecht se ela fosse aberta

"A Odebrecht é uma empresa com grande capacidade técnica, que se vê obstaculizada pela falta de governabilidade"

Logo da Odebrecht na sede do Peru (Guadalupe Pardo/Reuters)

Logo da Odebrecht na sede do Peru (Guadalupe Pardo/Reuters)

E

EFE

Publicado em 4 de março de 2017 às 21h47.

Última atualização em 4 de março de 2017 às 22h49.

São Paulo - O presidente-executivo do grupo de mercados emergentes Templeton, o americano Mark Mobius, afirmou que estudaria a compra da Odebrecht se a construtora brasileira cotasse na bolsa.

"Se Odebrecht pusesse suas ações na Bolsa de Valores, claro que estudaria a compra", declarou Mobius, líder de um dos principais grupos mundiais de gestão de negócios em mercados emergentes, em entrevista publicada na revista "Istoé Dinheiro".

"A Odebrecht é uma empresa com grande capacidade técnica, que se vê obstaculizada pela falta de governabilidade", disse Mobius, ressaltando que a construtora "realizou trabalhos muito difíceis na América Latina e na África, sabe como operar nos mercados emergentes e tem uma grande capacidade".

Mobius foi uma figura-chave no desenvolvimento dos mercados emergentes. Fez parte do Banco Mundial como membro do Grupo Assessor do Setor Privado e como copresidente do Grupo Europeu de Responsabilidade do Investidor.

Após dedicar-se durante mais de 40 anos a mercados emergentes globais, Mobius recebeu vários prêmios da indústria, entre eles a qualificação como uma das "50 pessoas mais influentes" da "Bloomberg Markets Magazine" em 2011 e os prêmios "Emerging Markets Equity Manager of the Year 2001".

Acompanhe tudo sobre:bolsas-de-valoresMark MobiusNovonor (ex-Odebrecht)

Mais de Negócios

4 lições de gestão da Sodiê Doces para chegar aos R$740 milhões

Expansão, inteligência artificial e desafios: pesquisa revela cenário do franchising no Brasil

Natura, Casa Bauducco e mais: conheça as 25 melhores franquias de 2024, segundo a Bittencourt

Ela faliu cinco negócios antes de começar sua rede de supermercados – agora fatura mais de US$ 8 mi