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Gol reforça estratégia de regionalizar voos

A partir de hoje, a Gol vai incluir mais um em seus quase 60 destinos. A segunda maior empresa de aviação nacional vai oferecer um voo diário de São Paulo para Bauru, no interior paulista, no lugar de um trecho Congonhas-Curitiba. Umas das estratégias da companhia é investir na interiorização da malha aérea. Ampliar rotas […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

A partir de hoje, a Gol vai incluir mais um em seus quase 60 destinos. A segunda maior empresa de aviação nacional vai oferecer um voo diário de São Paulo para Bauru, no interior paulista, no lugar de um trecho Congonhas-Curitiba. Umas das estratégias da companhia é investir na interiorização da malha aérea. Ampliar rotas para o exterior, por ora, não é prioridade. "A aviação regional está carente de investimentos, e ela é fundamental para o desenvolvimento do País", afirmou Constantino de Oliveira Júnior, presidente da Gol. Atualmente, a empresa já voa para "grandes metrópoles regionais", tais como Caxias do Sul (RS), Maringá (PR) e Londrina (PR), no Sul; ou para polos do Norte e do Nordeste, como Marabá (PA) e Juazeiro do Norte (CE).

Ainda que a ponte aérea Rio-São Paulo continue sendo o mercado mais rentável do País, novas cidades no interior são estudadas pela Gol. Em São Paulo, também deve ser anunciado mais um horário para Presidente Prudente. "O crescimento da nova classe média vem junto com o crescimento dessas cidades do interior. Até há algum tempo, não havia indicativo de demanda maior para esses voos regionais." A TAM também pretende expandir sua presença regional. No fim do ano passado, a líder do setor no País adquiriu a Pantanal, de olho nos slots de Congonhas e nas rotas para o interior, especialidade da Pantanal.

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Um dos problemas dos voos regionais é a rentabilidade, já que essas rotas nem sempre atraem número de passageiros suficiente para ocupar um grande avião. Contudo, no caso da Gol, Constantino Júnior acredita que a conectividade das linhas pode garantir a ocupação das aeronaves: o passageiro embarca em um destino como Bauru não apenas para ir até Congonhas, mas também para seguir rumo a outros destinos dentro ou fora do País. A interiorização da aviação é uma das prioridades do Departamento de Política de Aviação Civil, do Ministério da Defesa.

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