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GE anuncia divisão em três empresas com foco em aviação, saúde e energia

Após as mudanças, o nome "General Electric" será conservado para uma terceira empresa especializada no setor aeronáutico

Operação Lava Jato: Além do CEO da GE, outras 21 pessoas tiveram a prisão decretada por suspeita de envolvimento no esquema que que revela uma nova área envolvida em um amplo esquema de corrupção (Daniel Becerril/Reuters)

Operação Lava Jato: Além do CEO da GE, outras 21 pessoas tiveram a prisão decretada por suspeita de envolvimento no esquema que que revela uma nova área envolvida em um amplo esquema de corrupção (Daniel Becerril/Reuters)

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AFP

Publicado em 9 de novembro de 2021 às 12h16.

O conglomerado americano General Electric (GE) anunciou nesta terça-feira (9) que vai separar suas atividades em três empresas diferentes, todas presentes na Bolsa e especializadas em aviação, atendimento de saúde e energia.

Em Wall Street, a ação da GE operava em alta de quase 11%, a 120 dólares, nas negociações eletrônicas antes da abertura.

"Com a criação de três empresas internacionais, líderes, cada uma pode se beneficiar de uma especialização maior, de um redirecionamento de recursos bem adaptado e de uma flexibilidade estratégica que permita obter um crescimento a longo prazo e valor para os consumidores, os investidores e os funcionários", declarou Lawrence Culp, CEO da GE, citado em um comunicado.

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De modo concreto, a GE pretende criar no início de 2023 uma nova entidade a partir de sua divisão de saúde, na qual deve manter uma participação de 19,9%.

As atividades vinculadas às energias renováveis e turbinas eólicas e gás serão reagrupadas em uma empresa única a partir do início de 2024.

Após as mudanças, o nome "General Electric" será conservado para uma terceira empresa especializada no setor aeronáutico.

Criada no fim do século XIX por Thomas Edison, a GE é um dos grupos símbolos da indústria americana, com presença em vários setores, do transporte às finanças, passando pelos meios de comunicação e computação.

Duramente afetado pela crise de 2008, o conglomerado enfrentou um processo de reestruturação e uma enorme dívida nos últimos anos.

Em 2018 saiu do Dow Jones Industrial Average, índice de referência em Wall Street, que integrou por 111 anos.

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