Filiais brasileiras já vendem mais que matrizes
Por AE São Paulo - O Brasil ganhou importância nas vendas das multinacionais instaladas no País. De cosméticos a caminhões, passando por refrigerantes, chocolates e televisores, as subsidiárias brasileiras se transformaram no principal mercado mundial ou ascenderam no ranking dos países com mais vendas. O crescimento mais acelerado do consumo nos mercados emergentes em […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.
Por AE
São Paulo - O Brasil ganhou importância nas vendas das multinacionais instaladas no País. De cosméticos a caminhões, passando por refrigerantes, chocolates e televisores, as subsidiárias brasileiras se transformaram no principal mercado mundial ou ascenderam no ranking dos países com mais vendas.
O crescimento mais acelerado do consumo nos mercados emergentes em relação ao dos países desenvolvidos era uma tendência que vinha se desenhando nos últimos anos. Mas esse movimento se fortaleceu com a crise a partir do último trimestre de 2008. Além disso, deve funcionar como um ímã na atração de novos investimentos dessas companhias, interessadas em explorar o potencial do mercado local.
Pela primeira vez em 56 anos, a filial brasileira da Mercedes Benz em 2009 ultrapassou a matriz alemã na venda de caminhões. Isso transformou o País no maior mercado da empresa no mundo. De janeiro a setembro de 2009 foram vendidos no mercado brasileiro 23 mil caminhões.
A história se repete na gigante de vendas de cosméticos Avon. Sem revelar os volumes vendidos por país no terceiro trimestre de 2009, a companhia informa que o Brasil foi o seu principal mercado entre julho e setembro de 2009. Desde 1958 no País, pela primeira vez o Brasil ultrapassou os Estados Unidos, que sempre lideraram o ranking de volume de vendas, tendência que deve ser mantida em 2010.
Na suíça Nestlé, o Brasil ainda não chegou ao topo, mas está quase lá. Segundo a empresa, pelo desempenho parcial de 2009, a companhia se mantém na vice-liderança em volume de vendas, mas está na iminência de passar da quarta para a terceira posição entre os maiores faturamentos do grupo, tomando o lugar da França.
Na Coca-Cola, o Brasil é o quarto maior mercado em volume de vendas, atrás da China. Mas, no terceiro trimestre de 2009, a quantidade de refrigerantes, sucos e chás vendidos no Brasil cresceu 3% em relação a igual trimestre de 2008. A média mundial de crescimento foi de 2%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.