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Esposa diz que Ghosn foi preso para evitar fusão entre Renault e Nissan
"Sabemos que é uma conspiração. A Nissan não queria essa fusão", afirmou Carole em entrevista à rede de televisão americana "CNBC"
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Carlos Ghosn: esposa do executivo reiterou a inocência do marido (Regis Duvignau/Reuters)
Publicado em 5 de junho de 2019 às, 20h23.
Nova York — Carole Ghosn, esposa do executivo brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da aliança entre Renault, Nissan e Mitsubishi, afirmou nesta quarta-feira (5) que a prisão de seu marido é resultado de uma conspiração de várias pessoas da Nissan que eram contrárias a uma fusão com a montadora francesa.
"Sabemos que é uma conspiração. A Nissan não queria essa fusão", afirmou Carole em entrevista à rede de televisão americana "CNBC".
Ghosn foi preso em novembro do ano passado, acusado de irregularidades fiscais, quando negociava ampliar os vínculos da aliança, transformando as três montadoras em uma única empresa.
O escândalo da prisão fez com que Ghosn fosse demitido da presidência da Nissan e da Mitsubishi. Mais tarde, o executivo-brasileiro renunciou ao cargo de diretor da Renault.
"Algumas poucas pessoas da Nissan decidiram se livrar do meu marido. Era a maneira mais fácil para que não houvesse fusão. (...) Poderiam ter feito de um jeito mais civilizado", disse Carole.
Ontem, a empresa holandesa Renault-Nissan BV informou que uma auditoria interna identificou que Ghosn utilizou 11 milhões de euros que eram das companhias para fins pessoais.
Carole reiterou a inocência do marido e afirmou que tem procurado a ONU e a ONG Human Rights Watch para denunciar as condições nas quais o executivo brasileiro é mantido preso.
Além disso, a esposa de Ghosn revelou que os promotores japoneses invadiram o apartamento em que os dois viviam em Tóquio para prender o ex-presidente da aliança entre Renault e Nissan.
"Olharam tudo. Tiraram fotos de tudo. Queriam nos humilhar e intimidar. Fizeram com que uma mulher entrasse no banheiro comigo para me vigiar", afirmou.
Segundo Carole, Ghosn foi interrogado diariamente por oito horas consecutivas, sem a presença de seus advogados.
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