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Dólar fecha a R$ 1,80, maior valor desde 24/9/2009

Por AE São Paulo - Em alta pelo terceiro dia seguido, o dólar comercial atingiu hoje a marca de R$ 1,80, valor em que não era negociado desde 24 de setembro do ano passado. No encerramento das transações hoje no mercado interbancário de câmbio, o dólar cravou R$ 1,80, o que representou uma valorização de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Por AE

São Paulo - Em alta pelo terceiro dia seguido, o dólar comercial atingiu hoje a marca de R$ 1,80, valor em que não era negociado desde 24 de setembro do ano passado. No encerramento das transações hoje no mercado interbancário de câmbio, o dólar cravou R$ 1,80, o que representou uma valorização de 0,45% no dia. Mas a taxa máxima registrada durante as negociações foi de R$ 1,806, enquanto a taxa mínima ficou em R$ 1,783. A variação acumulada desde o início do mês é de +3,27%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar dos contratos à vista subiu 0,69% e fechou o pregão desta quinta-feira a R$ 1,8028.

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No câmbio turismo, o dólar ganhou 0,16% no dia, cotado a R$ 1,883 (venda) e R$ 1,763 (compra). O euro caiu 0,37% no segmento turismo, para R$ 2,667 (venda) e R$ 2,523 (compra). O euro comercial (para operações de comércio exterior) subiu 0,51% e fechou a R$ 2,541.

O Banco Central interveio no mercado de câmbio à tarde, com leilão de compra de dólares. A taxa de corte das propostas apresentadas pelas instituições financeiras ficou em R$ 1,8024.

Os investidores até que se esforçaram para injetar ânimo nos mercados pela manhã, depois que alguns balanços, como o Goldman Sachs, surpreenderam positivamente. Porém, os dados macroeconômicos dos EUA - de auxílio-desemprego e o Índice de Atividade do Fed da Filadélfia - não deram margem para otimismo e abortaram a tentativa. "Os indicadores dos EUA ainda são muito fracos e apontam que quando os fluxos acalmarem, o dólar voltará a cair", avalia o operador e professor da Brazilian Business School, Ricardo Torres. Ele explicou que, na sua avaliação, a valorização atual do dólar está fortemente atrelada a uma repatriação de recursos de empresas norte-americanas, que precisam fazer caixa no seu país. Este movimento, segundo Ricardo, é pontual.

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