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Diretor da Gol prevê ano de fusões em meio à crise no Brasil

Aérea com sede em São Paulo vem reduzindo a oferta de voos e de assentos para se adaptar à demanda mais fraca por viagens aéreas no Brasil

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Gol, que reestruturou suas dívidas neste ano, atualmente não participa de nenhuma negociação para aquisição

Gol, que reestruturou suas dívidas neste ano, atualmente não participa de nenhuma negociação para aquisição

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Fabiola Moura, da Bloomberg

Publicado em 23 de dezembro de 2016 às, 11h50.

As empresas aéreas do Brasil estão prontas para uma consolidação, diante das dificuldades que o setor enfrenta para aumentar os preços das passagens e ampliar as margens de lucro em meio à queda da demanda provocada pela pior recessão em um século, segundo o diretor financeiro da empresa que detém a maior participação de mercado.

“As estrelas estão alinhadas para uma consolidação no ano que vem, quase que independentemente de querermos isso ou não”, disse Richard F. Lark Jr., da Gol Linhas Aéreas Inteligentes, em entrevista no escritório da Bloomberg em São Paulo. “Com quatro companhias, sempre teremos excesso de capacidade.”

Uma rodada de fusões e aquisições daria às empresas aéreas brasileiras uma chance de seguir os passos de seus pares dos EUA, onde a consolidação do setor, aliada ao combustível mais barato, ajudaram a gerar lucros recorde.

A Berkshire Hathaway de Warren Buffett recentemente comprou participações na American Airlines, na Delta Air Lines, na United Continental Holdings e na Southwest Airlines após décadas de aversão ao setor.

A Gol, que reestruturou suas dívidas neste ano, atualmente não participa de nenhuma negociação para aquisição, disse Lark.

A aérea com sede em São Paulo vem reduzindo a oferta de voos e de assentos para se adaptar à demanda mais fraca por viagens aéreas no Brasil.

A empresa informou que encerraria o ano com 122 jatos Boeing 737 em vez de 135 unidades e que reduziria sua frota para 115 aviões em abril de 2017.

A Latam Airlines Group e a Azul Linhas Aéreas Brasileiras também vêm reduzindo a oferta para enfrentar a forte recessão do Brasil.

Em contrapartida, a Oceanair Linhas Aéreas, que opera como Avianca Brasil no país, ampliou sua capacidade substituindo aviões mais antigos e encomendando 62 aeronaves Airbus A320neo em junho.

“Algumas empresas abrem mão da rentabilidade para justificar as aeronaves que estão recebendo, mas ficam presas na armadilha da margem operacional de 5 por cento”, disse Lark, sem mencionar nenhuma companhia aérea em particular.

A Gol estima resultados antes de juros e impostos (margem Ebit) de 5 por cento a 7 por cento das vendas em 2017, contra 6 por cento em 2016, segundo comunicado de quinta-feira.

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