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Companhia aérea denuncia funcionário que ajudou na fuga de Ghosn

Em comunicado, a MNG afirmou que o empregado está sendo investigado pelas autoridades após admitir ter falsificado registros

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Carlos Ghosn: ex-executivo fugiu do Japão, onde é investigado por acusações de fraudes e corrupção (Boris Horvat //AFP Photo)

Carlos Ghosn: ex-executivo fugiu do Japão, onde é investigado por acusações de fraudes e corrupção (Boris Horvat //AFP Photo)

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EFE

Publicado em 3 de janeiro de 2020 às, 14h45.

Última atualização em 4 de janeiro de 2020 às, 10h20.

Istambul - A companhia aérea particular turca MNG anunciou nesta sexta-feira que apresentou uma queixa contra um de seus funcionários pelo uso ilegal de um avião na fuga do ex-presidente da Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, processado pela Justiça do Japão por irregularidades financeiras.

Em um comunicado, a empresa declarou que em dezembro a MNG Jet alugou dois jatos particulares para dois clientes diferentes, de Dubai a Osaka e de Osaka a Istambul, mas o nome de Ghosn não estava listado na documentação oficial.

"Um funcionário da empresa, que está sendo investigado pelas autoridades, admitiu ter falsificado os registros. Ele confirmou que agiu sem o conhecimento da empresa", diz o comunicado.

Ontem foram presos sete cidadãos turcos por supostamente ajudar a facilitar o voo de Ghosn ao Líbano através do aeroporto de carga de Ataturk, em Istambul.

Os suspeitos são quatro pilotos de uma empresa de aviação privada, dois funcionários de uma empresa de serviços terrestres e um diretor de uma empresa de carga privada.

Ghosn, de 65 anos, está livre sob fiança em Tóquio, desde abril do ano passado, aguardando julgamento que poderia representar uma longa sentença de prisão para ele. O ex-executivo apareceu na última terça-feira em Beirute após sair clandestinamente do Japão.

Aparentemente, o brasileiro fugiu voou primeiro da cidade de Osaka, de lá onde seguiu para o aeroporto de Ataturk, e depois para o Líbano.

Horas depois que o próprio Ghosn confirmou que estava em Beirute, o juiz que autorizou sua fiança a revogou, que o levou a perder a quantia depositada, cerca de 1,5 bilhão de ienes (R$ 55 milhões).

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