- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Centenas de voos são cancelados na Europa pela greve da Ryanair
A companhia disse que a greve convocada por cinco sindicatos na Espanha, em Portugal, na Bélgica e na Itália, obrigou-a a cancelar 600 voos na Europa
Modo escuro
Greve na Ryanair: 100.000 passageiros foram afetados (Heino Kalis/Reuters)
Publicado em 25 de julho de 2018 às, 12h40.
Uma greve do pessoal de bordo da Ryanair levou ao cancelamento, nesta quarta-feira (15), de centenas de voos na Europa, justo quando a companhia aérea de baixo custo começou a cumprir a ameaça de reduzir sua frota na Irlanda, após uma paralisação de pilotos.
A companhia disse que a greve de dois dias, convocada por cinco sindicatos na Espanha, em Portugal, na Bélgica e na Itália, obrigou-a a cancelar 600 voos na Europa, hoje e amanhã.
No total, foram afetados 100.000 passageiros, que acabaram sendo realocados em outros voos, ou receberam o reembolso integral do bilhete.
Para esta quarta-feira, a empresa disse que, apesar de tudo, vai operar mais de 2.100 voos, "para levar 400.000 clientes a seus destinos de férias".
Na Espanha, o país mais atingido, a greve transcorria "sem incidentes", disse uma porta-voz do sindicato USO.
No aeroporto de Madrid-Barajas, funcionários da companhia distribuíram panfletos aos passageiros para lhes explicar como poderiam entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumidor e pedir o reembolso, se seu voo tivesse sido cancelado.
Fundada há 33 anos em Dublin, a empresa cresceu muito rápido. Há anos, os funcionários se queixam das condições de trabalho. Em 2018, já haviam entrado em greve por esse motivo.
Os sindicatos querem que a companhia conceda aos trabalhadores terceirizados as mesmas condições que a seus próprios funcionários.
Também pedem que o pessoal da Ryanair trabalhe conforme a legislação trabalhista do país onde estiver lotado, e não a da Irlanda, como é o caso atualmente.
A Ryanair alega que, como seus aviões voam sob a bandeira irlandesa, e a maioria de seus funcionários trabalha a bordo de aviões, eles estão suficientemente cobertos pela legislação da Irlanda.
Essa greve de comissários de bordo começa depois de a Ryanair registrar, na terça, seu terceiro dia de uma greve de pilotos na Irlanda. Por conta disso, 16 voos foram cancelados, afetando 2.500 passageiros.
A companhia cumpriu suas ameaças nesta quarta e anunciou, em resposta, que vai reduzir em 20% sua frota de aviões em Dublin nos próximos meses, devido a essa greve de pilotos.
Em Dublin, a Ryanair deixará apenas 24 aviões, contra 30 atualmente, o que pode provocar a demissão de 100 pilotos e 200 comissários de bordo, indicou a empresa em uma nota.
Últimas Notícias
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
“A geração de energia caminha lado a lado com o desenvolvimento econômico”, diz Paulo Câmara
Desktop investe no interior e alcança 1 milhão de clientes de internet banda larga em São Paulo
CPFL fortalece sua estratégia ESG com compromissos ambiciosos para 2030
Uso de dados será principal desafio na gestão de pessoas em 2024
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.