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Carlos Wizard quer investir R$ 5,5 milhões para vacinar funcionários contra covid

Grupo de cerca de 100 empresários aguarda liberação para comprar vacina para funcionários

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O empresário Carlos Wizard Martins: comprar vacinas para os funcionários (Fabiano Accorsi/Divulgação)

O empresário Carlos Wizard Martins: comprar vacinas para os funcionários (Fabiano Accorsi/Divulgação)

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Mariana Desidério

Publicado em 4 de março de 2021 às, 11h02.

Última atualização em 4 de março de 2021 às, 12h59.

O empresário Carlos Wizard Martins espera investir cerca de 5,5 milhões de reais para vacinar seus funcionários contra a covid-19. Ele e o empresário Luciano Hang, dono da rede varejista Havan, estão à frente de um grupo de cerca de 100 empresários interessados em comprar vacinas para seus funcionários. Os dois se reuniram ontem em Brusque (SC) para discutir o tema.

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“O valor do prejuízo de manter fábricas e comércio fechados supera muito o custo que vamos ter para imunizar os trabalhadores. E, quando doamos essas vacinas aos nossos colaboradores, elas deixam de ser um custo para o SUS”, disse à EXAME.

Com cerca de 50 mil funcionários, Martins projeta um custo de 10 dólares por dose da vacina. Considerando que cada funcionários precisará de duas doses, a expectativa é investir cerca de 5,5 milhões de reais, considerando a cotação atual do dólar.

Por enquanto, o grupo está em compasso de espera. Isso porque a legislação atual define que o setor privado só poderá comprar vacinas depois que todos os brasileiros de grupos prioritários estiverem vacinados – o que pode chegar a 70 milhões de pessoas, como idosos e profissionais de saúde. Martins se reuniiu com o Ministério da Saúde e diz que a estimativa do governo federal é de que essa fase da vacinação seja concluída até final de maio.

Além dos empresários interessados em vacinar seus funcionários, Martins diz que também tem tido contato com laboratórios e farmácias, interessados em oferecer o imunizante.

Apoiador do governo, Martins diz que  a demora na aquisição de vacinas se deve à burocracia brasileira. “A estrutura de Brasília é extremamente burocrática. Temos vários poderes, STF, legislativo, o presidente da República, a Anvisa. Quando você tem que ter o aval de tantos poderes é fácil identificar por que alguns países têm respostas mais imediatas”, diz.

O empresário não quis comentar as medidas mais restritivas adotadas pelos estados para conter a disseminação do vírus. Ele defende o tratamento precoce da covid-19, com medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina, que não têm eficácia comprovada contra a doença.

O empresário é dono do grupo Sforza, que atua no segmento de fast-food, com as redes Pizza Hut, KFC e Taco Bells; de alimentação saudável, com a rede Mundo Verde; e também no setor de educação, com a escola de inglês Wise Up, que controla em sociedade com o empresário Flávio Augusto da Silva.

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