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Remy Sharp
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A digitalização das micro e pequenas empresas alcançou o nível mais alto desde o começo da pandemia. O número de empreendedores que usa a internet e aplicativos de mensagens e as redes sociais como Facebook e Instagram para gerar e impulsionar as vendas chegou a 75%, ou 3 em cada 4 pequenas empresas do país.

Os dados estão na 4ª edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A série histórica do levantamento teve início na pandemia de covid-19, quando os dois órgãos se uniram para medir o grau da adoção das plataformas digitais das MPEs. Em maio de 2020, o percentual era de 59% entre as micro e pequenas. 

A pesquisa atual mostra um crescimento de 6 pontos percentuais em relação à última edição, em abril. Na divisão entre os perfis de negócios, os Microempreendedores Individuais (MEIs) aparecem com maior adoção das tecnologias, 76%. As micro e pequenas empresas atingiram um percentual de 73%.

“Essa é uma mudança que veio para ficar. No próprio portal do Sebrae, já havíamos identificado um crescimento de 220% na procura por conteúdos sobre o mercado digital, somando 8 milhões de acessos entre 2019 e 2022”, diz Décio Lima, presidente do Sebrae.

Para o executivo, as empresas já entenderam que o comportamento dos consumidores mudou em definitivo e que precisam ter nos canais digitais um novo meio para fazer vendas e relacionamento com os clientes.

A despeito do melhor resultado na série histórica, o levantamento também mostra a existência de uma parcela considerável dos negócios que ainda não entrou no digital. “Essa é questão de sobrevivência para os pequenos negócios”, diz Lima sobre os 25% que estão fora das redes. “É importante estar inserido nesses canais digitais, usar de forma proficiente os recursos que a internet oferece”. 

Se ter presença digital já é crucial hoje, a necessidade será cada vez maior com as vendas por canais eletrônicos avançando ano a ano.

  • De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce irá atingir R$ 185,7 bilhões em 2023
  • O número deve chegar a R$ 273 milhões em 2027
  • A alta representa quase 50% no intervalo dos próximos quatro anos

Como se tornar digital

Os empreendedores interessados nesta jornada de adoção de tecnologia podem encontrar conteúdos em instituições e plataformas como a Endeavor e a FGV. O próprio Sebrae também conta com programas, cursos e mentorias para ajudar neste processo.

“Além disso, disponibilizamos uma série de conteúdos e estratégias voltados aos marketplaces que ajudam os empreendedores a criarem diferenciais da concorrência nas plataformas de vendas”, afirma Décio. 

Esta quarta edição da pesquisa contou com uma amostra de 5.789 respondentes, distribuídos por todos os estados do país e pelo Distrito Federal. Entre os empreendedores, 61% são MEI, 34% donos de médias empresas e 6% de empresas de pequeno porte (EPP).

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