Arábia Saudita quer vender até US$ 50 bi em ações da petroleira Aramco
A listagem de ações seria, de longe, a maior da história do mercado de capitais e poderia ser difícil de ser realizada
O governo saudita apresentou vários planos diferentes ao longo dos anos com o objetivo de arrecadar recursos por meio da Aramco alguns dos quais falharam ou foram abandonados (Kostas Tsironis/Bloomberg)
5 de fevereiro de 2022, 16h36
A Arábia Saudita retomou os planos de listar mais ações da Aramco, a petroleira mais valiosa do mundo, segundo pessoas familiarizadas com a estratégia. O governo quer vender até US$ 50 bilhões em papéis da empresa, o que representa cerca de 2,5% de participação na estatal.
Executivos da companhia tiveram discussões internas e com consultores externos sobre a venda de ações adicionais na bolsa de valores de Riad, além de uma listagem secundária, possivelmente em Londres, Cingapura ou outros locais, disseram as fontes.
A listagem de ações seria, de longe, a maior da história do mercado de capitais e poderia ser difícil de ser realizada. A empresa estabeleceu o recorde anterior de maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do mundo em 2019, quando levantou US$ 29,4 bilhões na Tadawul, ou bolsa de valores saudita.
O esforço de venda de participação ainda está em fase de planejamento e pode ser adiado ou alterado, disseram as pessoas. O governo saudita apresentou vários planos diferentes ao longo dos anos com o objetivo de arrecadar recursos por meio da Aramco alguns dos quais falharam ou foram abandonados.
A listagem de 2019 foi uma versão reduzida das ambições originais da empresa, que planejava vender 5% da empresa por até US$ 100 bilhões, inclusive em uma grande bolsa internacional. Mas os investidores internacionais desconfiaram das questões de governança e do preço das ações, que avaliaram a empresa em US$ 1,7 trilhão. O IPO apenas doméstico acabou listando 1,5% da petroleira. Fonte: Dow Jones Newswires.
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