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Após Bündchen, Camarote Nº1 aposta em mais espaço e Gen Z para faturar R$ 30 milhões no Carnaval

Fundada em 1988, pelo empresário José Victor Oliva, a Holding Clube ficou célebre pelo Camarote Brahma, depois chamado de Nº1 e, até hoje, é "o" local para ver e ser visto ao redor de gente famosa na Sapucaí durante os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro

Priscila Pellegrini, Marcio Esher e Ju Ferraz, da Holding Clube: grupo de influenciadores jovens está entre as novidades do camarote em 2024 (Leca Novo/Divulgação)

Priscila Pellegrini, Marcio Esher e Ju Ferraz, da Holding Clube: grupo de influenciadores jovens está entre as novidades do camarote em 2024 (Leca Novo/Divulgação)

Leo Branco
Leo Branco

Editor de Negócios e Carreira

Publicado em 11 de janeiro de 2024 às 16h57.

Última atualização em 11 de janeiro de 2024 às 16h57.

O camarote Nº1 costuma render muitas manchetes em dias de desfiles das escolas de samba na Sapucaí, o templo do carnaval do Rio de Janeiro.

No ano passado, a supermodelo Gisele Bündchen curtiu o carnaval por ali com amigos e familiares.

Foi uma das primeiras aparições públicas da modelo no Brasil após o fim do casamento com o jogador Tom Brady. E, por isso, virou um dos fatos marcantes do carnaval carioca em 2023.

Neste ano, a lista de celebridades confirmadas para o espaço ainda é mantida a sete chaves pelos sócios da Holding Clube, empresa que comanda a festa no camarote.

Quem está à frente do Camarote Nº1

Fundada em 1988, pelo empresário José Victor Oliva, a Holding Clube ficou célebre pelo Camarote Brahma, depois chamado de Nº1 e, até hoje, é "o" local para ver e ser visto ao redor de gente famosa na Sapucaí durante os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro.

O negócio original, chamado Banco de Eventos, se desdobrou em outros seis de lá para cá, todos com atuação no mercado de eventos e de marketing de influência.

Atualmente, Oliva está no conselho da companhia, hoje comandada pelos sócios Priscila Pellegrini, Ju Ferraz e Marcio Esher.

Em 2023, a Holding Clube teve receitas de 300 milhões de reais, alta de 30% sobre o ano anterior.

Desse montante, algo como 10% vêm dos três dias de operação do camarote no Rio de Janeiro. Neste ano, a previsão de receitas com o Camarote Nº1 é de 30 milhões de reais.

As fontes de receitas do espaço são, basicamente, a venda de cotas de patrocínio de marcas dispostas a falar com o público altamente qualificado que dá as caras no espaço. Na lista estão a cervejaria Brahma, a gigante dos destilados Diageo, a marca de moda Colcci e a casa de apostas Pixbet.

Quais são as novidades

Além disso, o camarote se paga com a venda de ingressos. Em 2024, as entradas custam a partir de 3.170 reais.

Se a lista de celebridades do camarote Nº1 ainda é um segredo, uma coisa é certa: os 3.500 visitantes esperados terão mais espaço para circular.

Neste ano, o camarote terá 3.800 metros quadrados, uma expansão de 30% na comparação com o ano passado.

"A expansão do camarote era um desejo antigo dos sócios e faz parte de uma série de ações para melhorar a experiência do evento", diz Marcio Esher, sócio e diretor de marketing e negócios da Holding Clube. "Vamos ganhar espaço mantendo o mesmo número de convidados do ano passado." 

Em paralelo, os frequentadores deverão encontrar novas caras por ali.

Um grupo de influenciadoras com apelo forte entre jovens da Geração Z será convidado a curtir a festa por ali — e mostrar o carnaval da Sapucaí às novas gerações através de ativações feitas nos seus canais antes e durante os dias de Carnaval.

"Todos os sócios têm mais de 40 anos", diz Ju Ferraz. "A gente precisava ter alguma propriedade para falar com um público mais jovem."

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