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Airbus se aproxima de 550 entregas em ano perturbado por Covid

A fabricante europeia de aviões permanece confortavelmente à frente da Boeing

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 (Airbus/Reprodução)

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Charlotte Ryan, Bloomberg

Publicado em 30 de dezembro de 2020 às, 10h21.

A Airbus entregou cerca de 550 aeronaves em 2020, com três dias restantes para completar seu número total em um ano atrapalhado pela pandemia, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

A fabricante europeia de aviões está se aproximando da marca após registrar 477 entregas até novembro, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas citando informações confidenciais. Os números não foram auditados e serão finalizados após o final do ano.

A Airbus permanece confortavelmente à frente da Boeing, embora nenhuma das duas esteja nem perto de onde esperava estar quando o ano começou. A fabricante de aviões com sede em Toulouse, na França, entregou um recorde de 863 aviões no ano passado, antes que a crise de saúde destruísse os balanços das companhias aéreas e de empresas de leasing. As fabricantes têm lutado desde então, para preservar pedidos e reorganizar cronogramas de entrega.

Em um esforço sustentado para aumentar as entregas nos últimos meses, a Airbus usou incentivos como uma opção de entrega eletrônica que permite aos clientes delegar algumas verificações essenciais à fabricante, dificultadas pelas restrições de viagens.

A empresa abandonou sua previsão anual de 880 entregas em março, quando o coronavírus começou a causar estragos nos planos das companhias aéreas.

O porta-voz da Airbus, Stefan Schaffrath, não quis comentar, dizendo que a empresa divulgaria os números totais assim que fossem auditados. Ele acrescentou que a fabricante de aviões ainda está se esforçando para realizar as entregas aos clientes.

A Airbus deve manter o título de maior fabricante de aviões do mundo pelo segundo ano. Mesmo assim, 550 entregas representariam uma queda de cerca de 36% em relação a 2019.

A Boeing conseguiu entregar apenas 118 aeronaves até o final de novembro. O ritmo para o Max, seu jato mais vendido, deve acelerar nos próximos meses com o retorno de voos com o modelo. No entanto, a empresa também teve que desacelerar as entregas de seu 787 Dreamliner para tratar de defeitos na produção.

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