Negócios

Adidas e Puma se juntam ao boicote ao Facebook por discurso de ódio

Cerca de 200 marcas, entre elas Coca-Cola, Levis, Starbucks e Unilever já decidiram boicotar o Facebook

Adidas: suspensão também inclui a filial americana Reebok (Foto/Getty Images)

Adidas: suspensão também inclui a filial americana Reebok (Foto/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 30 de junho de 2020 às 11h04.

Última atualização em 30 de junho de 2020 às 11h05.

As marcas alemãs de roupa esportiva Adidas e Puma interromperão suas propagandas no Facebook e Instagram em julho, juntando-se à lista de marcas que tomaram uma decisão semelhante em nome do combate ao discurso de ódio nas redes sociais.

"O racismo, a discriminação e as declarações racistas não devem ter espaço nem em nossa empresa nem em nossa sociedade", declarou a Adidas em uma nota enviada nesta terça-feira (30) à AFP.

Essa suspensão também inclui sua filial americana Reebok.

Sua rival, Puma, tomou a mesma decisão porque "é essencial para nós que todos os nossos parceiros defendam nossos valores fundamentais e se oponham ao discurso de ódio", segundo um comunicado.

Cerca de 200 marcas, entre elas Coca-Cola, Levis, Starbucks e Unilever decidiram boicotar o Facebook.

Organizações como a Liga Antidifamação (ADL) e a associação de defesa dos direitos dos afroamericanos NAACP, pediram aos anunciantes que boicotem o Facebook durante julho para pressioná-lo a regular melhor os grupos que o utilizam para incitar ao ódio, racismo ou violência.

A maior rede social do mundo enfrenta há semanas uma forte pressão por parte da sociedade civil, assim como de alguns de seus funcionários, usuários e clientes para ser mais intransigente com os conteúdos de ódio.

Acompanhe tudo sobre:AdidasFacebookPuma

Mais de Negócios

Otimismo empresarial no Brasil recua no início de 2025

Este mineiro começou no negócio pendurando fios em postes. Hoje lidera uma empresa de R$ 400 milhões

Elas investiram US$ 600 mil para começar seu negócio; hoje, ele fatura US$ 4,6 milhões por mês

Ele tem uma aposta de R$ 10 bilhões para criar a "nova Balneário Camboriú" de Santa Catarina