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Acionistas da Fiat aprovam separação de unidades

Com a divisão aprovada hoje, a CNH e a Iveco formarão uma nova empresa chamada Fiat Industrial SpA

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Unidade de automóveis poderá se focar no que precisa fazer para sobreviver em um mercado altamente competitivo

Unidade de automóveis poderá se focar no que precisa fazer para sobreviver em um mercado altamente competitivo

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Álvaro Campos

Publicado em 3 de julho de 2012, 15h36.

Turim, Itália - Os acionistas da Fiat aprovaram hoje a divisão do maior grupo industrial da Itália, liberando a unidade de automóveis para buscar sua própria estratégia, incluindo novas alianças.

Descrevendo a aprovação como um momento histórico, o executivo-chefe da Fiat, Sergio Marchione, disse que a unidade de automóveis poderá  focar no que precisa fazer para sobreviver em um mercado altamente competitivo, sem precisar se preocupar com o resto do conglomerado.

"A Fiat Auto finalmente pode escolher seu destino sem se preocupar com o impacto que isso teria na CNH (unidade de máquinas agrícolas e equipamentos de construção) e na Iveco (fabricante de caminhões)".

Segundo Marchione, não fazia mais sentido manter as diferentes unidades juntas, porque elas operam em diferentes mercados e seguem diferentes ciclos. Pertencer a um conglomerado geralmente tornava difícil para a unida de automóveis (que tem marcas como Fiat, Alfa Romeo e Lancia) realizar acordos com parceiros, por causa das implicações que isso poderia ter nas outras divisões, afirmou ele.

Foi de Marchione a decisão de formar uma parceria com a Chrysler e adquirir uma participação minoritária na montadora norte-americana, para proporcionar à Fiat economias de escala suficientes para sobreviver a uma crise na indústria automobilística no ano passado, causada pela desaceleração econômica.

Com a divisão aprovada hoje, a CNH e a Iveco formarão uma nova empresa chamada Fiat Industrial SpA. Essa unidade também vai incluir a produção de motores industriais e marítimos. A outra empresa, a Fiat SpA, ficará com as marcas automotivas e uma participação de 20% na Chrysler.

Uma vez que a separação estiver concluída, em 1º de janeiro de 2011, o plano é que as ações da Fiat Industrial sejam listadas na Bolsa de Milão dois dias depois. As ações da CNH já são negociadas nos EUA. A família Agnelli, fundadora da Fiat, detém uma participação controladora de 30,42% do conglomerado, através da holding Exor Spa. As informações são da Dow Jones.

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