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Zelensky pede que G-7 amplie apoio para encerrar guerra com Rússia este ano

Para acabar com a guerra antes do final do ano, a Ucrânia precisará de mais apoio militar, político e financeiro dos países do G-7, explicou Zelensky, segundo duas fontes

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky  (AFP/AFP)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (AFP/AFP)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de junho de 2022, 12h32.

Última atualização em 27 de junho de 2022, 12h55.

A Ucrânia deve obter mais apoio de seus aliados para conseguir expulsar a Rússia dos territórios recém-conquistados no país antes que o clima frio permita que os invasores consolidem seus ganhos, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aos líderes do G-7 em uma videoconferência nesta segunda-feira, de acordo com autoridades presentes.

Para acabar com a guerra antes do final do ano, a Ucrânia precisará de mais apoio militar, político e financeiro dos países do G-7, explicou Zelensky, segundo duas fontes.

Zelensky ressaltou que o rigoroso inverno ucraniano tornaria mais difícil para suas tropas defender suas posições e manter linhas de abastecimento, que se estendem por mais de 2 mil quilômetros, de norte a sul do país.

O líder ucraniano afirmou ainda que este não é o momento de negociar com a Rússia. "A Ucrânia negociará quando estiver em condições, ou seja, quando tiver restabelecido uma posição forte", disse, segundo uma autoridade francesa.

Zelensky reforçou o apelo para que as nações do G-7 — EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Japão — intensifiquem urgentemente a entrega de mais armas pesadas e defesas aéreas à Ucrânia, a fim de deter o avanço russo.

Os países da União Europeia (UE) concordaram, nesta segunda-feira, que as instalações de armazenamento de gás natural do bloco devem ser preenchidas a pelo menos 80% da capacidade para o próximo inverno na região, à medida que a Rússia reduz as exportações da commodity. A regulação também diz que o gás de armazenamento subterrâneo terá de ser elevado a até 90% da capacidade.

Alguns membros da UE não têm instalações de armazenamento, então a medida prevê que eles devem armazenar 15% de seu consumo nacional anual de gás em outros países do bloco, permitindo-lhes o acesso a reservas em outros países da UE.

A UE está tentando reduzir o uso de energia russa em meio à guerra do Kremlin na Ucrânia, enquanto busca outras fontes. A proibição das importações de carvão russo começará em agosto, e um embargo à maior parte do petróleo da Rússia será implementado ao longo dos próximos oito meses.

Enquanto isso, Moscou está interrompendo as entregas de gás natural, um combustível usado para alimentar fábricas e gerar eletricidade que a UE não incluiu em seu pacote de sanções por medo de prejudicar gravemente a economia europeia. Antes da guerra, o bloco obtinha cerca de 40% de seu gás natural da Rússia.

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