Após massacre, Walmart vai parar de vender munição nos Estados Unidos
A decisão do Waltmart foi anunciada após o massacre que aconteceu em uma das suas lojas no Texas
Walmart: a varejista já tinha restringido as sinalizações a videogames violentos (Getty Images / Staff/Getty Images)
3 de setembro de 2019, 16h46
O Walmart anunciou nesta terça-feira que interromperá as vendas de algumas munições em lojas nos Estados Unidos, em resposta aos tiroteios em massa no Texas no mês passado que mataram várias pessoas.
A maior varejista de armas dos EUA também disse que colocará fim às vendas de revólveres no Alasca, o único Estado norte-americano em que a varejista vende essas armas.
O Walmart deixará de vender munição de rifles de cano curto, como o calibre 223 e o calibre 5,56, depois de esvaziar o estoque atual. Embora esse tipo de munição seja frequentemente usado em alguns rifles de caça, eles também são usados em armas de estilo militar, disse a empresa.
As vendas de munição para revólver também serão descontinuadas, afirmou o Walmart.
A varejista, que está sob pressão para mudar suas políticas de venda de armas, disse que tomou a ação após a morte de 31 pessoas em tiroteios em massa no Texas e Ohio, um dos quais ocorreu em uma loja do Walmart.
No mês passado, o Walmart pediu aos funcionários de suas lojas nos EUA que retirassem sinalizações e demos de videogames violentos, mas não alterou sua política de venda de armas de fogo.
"Como empresa, experimentamos dois eventos terríveis em uma semana e nunca mais seremos os mesmos", disse o CEO Doug McMillon em uma carta aos associados do Walmart.
A varejista, no entanto, disse que continuaria atendendo aos entusiastas da caça e do esporte, vendendo rifles de cano longo e espingardas.
A empresa acrescentou que suas ações mais recentes reduziriam sua participação no mercado de munição de cerca de 20% para uma faixa de cerca de 6% a 9%.
"Acreditamos que isso provavelmente irá se direcionar para a extremidade inferior desse intervalo, com o tempo, dada a combinação dessas mudanças", afirmou McMillon.
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