Walmart remove propaganda de games violentos e segue vendendo arma nos EUA
Após o massacre em uma das suas lojas nos EUA, a varejista está pressionada a tomar alguma atitude para diminuir a violência
(Getty Images / Staff/Getty Images)
9 de agosto de 2019, 17h20
O Walmart disse nesta sexta-feira (9) que pediu aos funcionários de suas lojas nos Estados Unidos para retirar cartazes, posteres e demos de jogos de videogame violentos.
Mas a empresa não fez alterações à sua política sobre de armas de fogo, que continuam sendo vendidas normalmente.
A varejista se viu envolvida nos massacres dos EUA depois que um deles ocorreu em uma de suas lojas, na cidade de El Paso, no último fim de semana.
A empresa afirmou que resolveu retirar a propaganda de games violentos após os dois últimos tiroteios nos EUA, no Texas e Ohio, na semana passada, que deixaram 31 pessoas mortas. Em um memorando interno, pediu que os funcionários verificassem suas lojas em busca de cartazes que contivessem comportamento agressivo e os removessem imediatamente.
Desde o atentado em El Paso, a empresa está pressionada para tomar alguma atitude. Uma petição iniciada por um de seus funcionários na Califórnia, para protestar contra a venda de armas de fogo, reuniu mais de 50 mil assinaturas nesta sexta. Só que a medida adotada pela empresa não foi a esperada pela petição.
Antes, o Walmert já tinha restringido parcialmente o acesso a armas. Anos de pressão pública levaram a empresa, a maior varejista de armas dos EUA, a acabar com as vendas de fuzis em 2015 e a elevar a idade mínima para a compra de armas para 21, em 2018. Ativistas agora pedem que a varejista tenha uma maior controle na hora de vender munições.
Últimas Notícias
China e Hong Kong liberam exigência de teste de covid-19 para viagens
Há menos de um minuto • 1 min de leituraUE fecha acordo sobre teto de preço para produtos petrolíferos russos
Há menos de um minuto • 1 min de leituraConselho Europeu prepara novo pacote de sanções à Rússia
Há menos de um minuto • 1 min de leituraUnião Europeia apoia adesão da Ucrânia em reunião de cúpula em Kiev
Há menos de um minuto • 1 min de leituraBrands
Uma palavra dos nossos parceiros
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.
leia mais