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União Europeia critica lei antiespionagem chinesa e alerta para 'consequências inesperadas'
A China adotou recentemente regulamentações amplas sobre segurança cibernética, contraespionagem e administração de dados, com a alegação de proteger a segurança nacional
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As novas regulamentações preocupam algumas empresas estrangeiras (Johanna Geron/Reuters)

Publicado em 26 de setembro de 2023 às, 07h01.
O comissário do Comércio da União Europeia (UE), Valdis Dombrovskis, afirmou nesta terça-feira, 26, que as regulamentações chinesas sobre transferência de dados fora do país, incluindo uma lei antiespionagem, podem ter "consequências inesperadas".
Após uma visita de quatro dias à China, o comissário também afirmou que teve conversas "positivas" com as autoridades locais.
Questionado pela AFP se havia discutido uma lei revisada recentemente para expandir a definição de espionagem na China, Dombrovskis afirmou que o tema foi abordado no âmbito das discussões sobre "a transferência mais ampla de dados e comentários sobre dados".
"Este poderia ser um tema de preocupação sistemática e poderia afetar as empresas internacionalmente ativas, não apenas empresas europeias, mas também as chinesas", disse. "Pode haver consequências inesperadas", acrescentou o comissário.
Dombrovskis, no entanto, considerou "positivas" as conversas durante a semana com as autoridades chinesas.
Segurança cibernética na China
A China adotou recentemente regulamentações amplas sobre segurança cibernética, contraespionagem e administração de dados, com a alegação de proteger a segurança nacional.
As novas regulamentações preocupam algumas empresas estrangeiras, inseguras sobre como as normas afetarão suas operações na China, segunda maior economia do planeta.
Dombrovskis reafirmou durante a semana a preocupação europeia com as leis e destacou que provocam "grande preocupação em nossa comunidade empresarial".
"A ambiguidade permite uma ampla margem de interpretação", advertiu.