Unesco diz que 62 milhões de meninas carecem de educação no mundo
Segundo a diretora da Unesco, as dificuldades para acessar a educação são "uma das principais causas de exclusão social em muitas comunidades"
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Criança: as mulheres representam dois terços dos 758 milhões de adultos analfabetos do mundo (Jorge Cabrera/Reuters)
Publicado em 25 de julho de 2017, 14h55.
Ao menos 62 milhões de meninas no mundo não têm acesso à educação, enquanto dois terços dos analfabetos são mulheres, alertou nesta segunda-feira em Santiago Irina Bokova, diretora da Unesco.
Durante uma visita à capital chilena, Bokova manifestou sua preocupação pelas dificuldades encontradas pelas meninas para acessar a educação. Essa é "uma das principais causas de exclusão social em muitas comunidades".
"A 62 milhões de meninas é negado o direito à educação", enfatizou a diretora da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em uma conferência na Academia Diplomática do Chile.
Bokova alertou ainda sobre a falta de igualdade educacional entre meninos e meninas em nível mundial: 60% dos países conseguiram alcançar a paridade na educação primária e só 38% na secundaria.
As mulheres representam dois terços dos 758 milhões de adultos analfabetos do mundo, o que "prejudica todas as sociedades, freia o desenvolvimento e mina os esforços de paz", acrescentou Bokova.
A diretora da Unesco participou desta conferência no contexto da "Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável" adotada pela ONU em 2015 e que contempla 17 objetivos com 169 metas de caráter integrado e indivisível que abarcam as esferas econômica, social e ambiental.
"A igualdade de gênero é um elemento central da Agenda 2030", concluiu Bokova.
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