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Trump e Carson têm apoio da maioria dos republicanos
Em segundo lugar aparece o neurocirurgião, Ben Carson, com 19%. Chama atenção o fato de que os dois não fizeram carreira na política
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Donald Trump: a pesquisa de hoje mostra que, juntos, eles abrem ampla vantagem sobre os outros 15 candidatos, a maioria deles da política tradicional republicana (Ben Nelms / Bloomberg)
Publicado em 10 de setembro de 2015 às, 12h39.
O multimilionário Donald Trump, pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, tem 32% das intenções de voto, entre os eleitores republicanos, segundo uma pesquisa divulgada hoje (10) pela CNN/ORC Poll.
Em segundo lugar aparece o neurocirurgião, Ben Carson, com 19%. Chama atenção o fato de que os dois não fizeram carreira na política, mas têm neste momento o apoio da maioria dos eleitores republicanos ou independentes com tendência republicana.
A pesquisa de hoje mostra que, juntos, eles abrem ampla vantagem sobre os outros 15 candidatos, a maioria deles da política tradicional republicana, como o ex-governador da Flórida Jed Bush – filho mais novo do ex-presidente George H. Bush e irmão do ex-presidente George W. Bush.
Jed Bush caiu 4 pontos percentuais desde agosto e tem agora 9% de intenção de votos. O senador texano Ted Cruz tem 7%, e o ex-governador do estado de Arkansas Mike Huckabee tem 5% de intenção de votos.
O senador da Flórida Marco Rubio, que chegou a estar entre os três candidatos mais fortes nas pesquisas, perdeu 5 pontos percentuais e agora não registrou pontuação significativa.
O crescimento na intenção de votos em Trump vem sendo contínuo, desde que o milionário anunciou a candidatura para ser nomeado oficialmente candidato dos republicanos, em junho.
As intenções de voto triplicaram no período, com alta de 8 pontos em relação à sondagem anterior, divulgada em agosto.
Polêmico, o multimilionário tem um discurso nacionalista e anti-imigração. Ele prometeu que, se for eleito, vai deportar os imigrantes sem documentação que vivem nos Estados Unidos. A estimativa do governo é que ao menos 11 milhões de pessoas não têm visto de residência para permanecer no país.
Na primeira declaração que deu, após formalizar a candidatura, disse que era preciso retirar os mexicanos dos Estados Unidos por que eles representavam "o lixo do México" nos Estados Unidos.
Alguns analistas ouvidos pela imprensa norte-americana acreditam que o crescimento de Trump se deve ao fato de ele se comunicar bem e estar usando um discurso que agrada a classe média norte-americana.
O jornal Washington Post publicou um artigo intitulado "Por que Trump está na frente?", onde dois analistas descrevem razões para o aumento na popularidade de Trump.
No caso da migração por exemplo, ele afirma que os "imigrantes sem documentação ocupam postos de trabalho na construção civil e setor de serviços", que poderiam estar com americanos nativos. A taxa de desemprego nos Estados Unidos, no entanto, se manteve estável em julho em 5,3% – percentual mais baixo em sete anos.
Segundo o artigo ele se baseia elementos xenofóbicos, mas usa argumentos que mexem com o norte-americano convencional. Outra proposta anunciada por ele, foi a de que ele, se eleito, vai aumentar os impostos para os norte-americanos ricos.
O candidato neurocirurgião Ben Carson foi o que teve crescimento mais surpreendente, ao suber 10 pontos percentuais. Afroamericano e com discurso eloquente, Carson costuma criticar diretamente os posicionamentos do presidente Barack Obama, em tom pessoal. Ele por exemplo, critica o Obamacare, programa de saúde criado por Obama para subsidiar o atendimento médico à população de baixa renda.
Os republicanos têm 17 candidatos e os democratas têm seis nomes concorrendo internamente para as primárias. Na atual fase da campanha, os pré-candidatos fazem convenções em cidades e estados para convencer o eleitorado de que são o melhor candidato para disputar a campanha.
Até julho os dois principais partidos e também os independentes anunciam os candidatos escolhidos nas primárias e que serão anunciados nas convenções partidárias. As eleições serão realizadas em novembro do ano que vem.
Editor Denise Griesinger
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