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Remy Sharp
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Tour de France repete esquema de segurança antiterrorista

Cerca de 23 mil agentes serão mobilizados para a segurança da prova mais importante do ciclismo mundial

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Tour de France: a grande novidade são os cães farejadores, adestrados para detectar explosivos (Christian Hartmann/Reuters)

Tour de France: a grande novidade são os cães farejadores, adestrados para detectar explosivos (Christian Hartmann/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de junho de 2017, 18h52.

Düsseldorf - O Tour de France, que começa neste sábado na cidade de Düsseldorf, na Alemanha, repetirá o esquema de segurança antiterrorista adotado no ano passado por conta da ameaça jihadista sobre a França, reforçado por cães farejadores para detectar explosivos.

Cerca de 23 mil agentes serão mobilizados para a segurança da prova mais importante do ciclismo mundial, muitos deles já na Alemanha para trabalhar durante os preparativos da competição e da primeira etapa, que percorre 14 quilômetros às margens do rio Reno.

Trata-se de um efetivo similar ao do ano passado, quando as autoridades francesas prepararam um esquema inovador, que também contava uma brigada de intervenção rápida da Guarda Nacional, que neste ano estará a postos para agir em caso de necessidade.

A grande novidade são os cães farejadores, adestrados para detectar explosivos, que patrulharão nos arredores do pódio e da área de largada dos ciclistas.

Os organizadores do Tour também reforçaram os dispositivos de vigilância privada com mais agentes que também contarão com cachorros treinados, segundo o diretor da prova, Christian Prudhomme.

"Não podemos aumentar mais o medo que já existe. Vamos seguir de forma escrupulosa as diretrizes de segurança, mas temos que manter o espírito de festa. Não podemos mudar o modo de vida que escolhemos nas nossas sociedades", apontou Prudhomme.

O diretor do Tour de France lembrou a dificuldade de garantir a segurança em todas as vias que pelas quais passam os ciclistas com o grande público.

A segurança foi um dos assuntos mais preocupantes do Tour do ano passado, realizado oito meses depois dos atentados de Paris e Saint Denis, que deixaram 130 mortos. Durante a prova, o terrorismo jihadista abalou novamente a França com um atentado em Nice no dia 14 de julho, que causou a morte de 89 pessoas.

Após os atentados em Paris, a França declarou estado de emergência, que dá às forças de ordem mais atribuições para a luta contra o terrorismo e que foi renovado em várias ocasiões.

O Tour de France é um dos eventos esportivos que ocorre sob a proteção deste sistema de segurança, o que justificou a atribuição de uma brigada especial de intervenção, a mesma que desarticulou em um apartamento de Saint Denis os últimos membros do grupo que cometeu os atentados de 13 de novembro antes que voltassem a agir.

Os organizadores destacam nesta ocasião a cooperação com as autoridades de Alemanha, Bélgica e Luxemburgo, que também receberão etapas da prova.

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