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Sul-africanos comemoram 1º Dia de Mandela com boas ações

Limpar uma escola ou cultivar um jardim são algumas das boas ações realizadas hoje para celebrar o Mandela Day, instituído após a morte do ex-presidente

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	Nelson Mandela: a data marca o dia do seu nascimento
 (Alexander Joe/AFP)

Nelson Mandela: a data marca o dia do seu nascimento (Alexander Joe/AFP)

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Jean Liou

Publicado em 18 de julho de 2014 às, 14h08.

Johannesburgo - Limpar uma escola, cultivar um jardim ou adotar um pinguim são algumas das boas ações que podem ser realizadas nesta sexta-feira pelos sul-africanos para celebrar o primeiro "Mandela Day", instituído após a morte do ex-presidente, há um ano.

A data marca o dia do seu nascimento e é reconhecido pela ONU e válido para todo o mundo: o Google, por exemplo, dedicou seu Doodle - seu logotipo diário - ao herói da luta contra o apartheid, falecido em 5 de dezembro de 2014 aos 95 anos.

Na África do Sul e no resto do mundo as pessoas são chamadas a dedicar 67 minutos para ajudar o próximo, em referência aos 67 anos de vida militante de Mandela, considerado um símbolo do perdão e da reconciliação.

O presidente Jacob Zuma exortou os sul-africanos a limpar as ruas, escolas ou hospitais, especialmente em favelas e áreas rurais, o que provocou críticas dos contribuintes que acham que para isso pagam impostos.

Zuma participou pessoalmente nesta manhã da limpeza de uma escola em Mvezo (sul), a cidade onde Nelson Mandela nasceu em 18 de julho de 1918.

Mais tarde, o presidente pretendia inaugurar uma estátua de Mandela.

Junto ao presidente, personalidades do país, como ministros, parlamentares da oposição e artistas, lideraram boas ações, anunciando-as publicamente.

A hastag #MandelaDay se multiplicava no Twitter.

No porto de Cape Town, o Prêmio Nobel da Paz Desmond Tutu pediu aos seus compatriotas para fazer uma boa ação, mesmo que apenas um sorriso.

Ativistas da sociedade civil preferiram das destaque a um tema oficial do dia, a segurança alimentar: na maior parte do país, pomares foram plantados nas calçadas e telhados, uma atividade acompanhada por cursos de jardinagem gratuitos.

Para aqueles que estavam sem ideias, os jornais sul-africanos lembraram boas ações tradicionais do Mandela Day, criado há cinco anos: ajudar em um orfanato, levar crianças desfavorecidas a um campo de futebol, doar livros para escolas ou cobertores para crianças de rua, ajudar as avós que ajudam a cuidar dos órfãos da AIDS ou adotar um pinguim.

"Souvenirs" do herói nacional foram leiloados com sucesso na quinta-feira, segundo os organizadores.

No resto do mundo, o Mandela Day será comemorado principalmente com palestras e concertos.

Mandela foi entre 1994 e 1999 o primeiro presidente negro de seu país, um líder de consenso que soube conquistar o coração da minoria branca. Ele perdoou seus carcereiros, que o mantiveram em cativeiro por 27 anos.

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